terça-feira, 26 de abril de 2016

NA CALADA DA NOITE








"A punição que os bons sofrem, quando se recusam a agir, é viver sob o governo dos maus."

Platão





L. Telles Bezerra


Q
uando uma nação tem forças armadas mal formadas e sem patriotismo agregado, seu futuro é muito incerto ou trágico. Veja-se a Venezuela de Hugo Chávez e Nicolás Maduro. Diante de forças de defesa não confiáveis, um povo vive sob constante ameaça à sua liberdade. Foi isso o que aconteceu no infeliz país vizinho, onde as suas forças armadas constituídas de militares venais e traidores do seu povo entregaram aos mais de 80 mil cubanos o destino da nação a que supostamente servem. 
NÃO!


Felizmente, as nossas gloriosas Forças Armadas tem uma formação extremamente patriótica e nada no mundo se sobrepõe ou se iguala ao seu amor ao Brasil e seu povo. Pude constatar isso em 1968 quando servi à Força Terrestre, como um simples e raso soldadinho. Eu poderia ter optado por fazer o CPOR – Centro de Preparação de Oficias da Reserva em Recife, num curso de três anos e sair como tenente R2, já que tinha em andamento o primeiro ano do científico. Seria algo grandioso e até muito mais nobre, mas eu preferi passar meu tempo de caserna como um soldado e sair para a vida civil em apenas um ano de vida militar. E assim aconteceu em 10 meses e 10 dias. Fiz a minha escolha pela Comissão de Obras N2 – CRO-2, e fui fazer minha IBM – Instrução Básica Militar, na Cia do QG R/7, (hoje Hospital Geral do Exército),

em Recife, onde conheci um pouco da história do Brasil, que narra a Intentona Comunista de 1935. Recife fora o palco da mais sangrenta luta dos comunistas para tomar o País e transforma-lo numa imensa terra do terror como na URSS, e futuramente na China, nos países da Europa oriental e em Cuba. 
Antiga sede da 7ª Região Militar Recife, PE (Google Maps)


Pernambuco contabilizou 720 mortos graças à sanha assassina e apátrida dos comunistas vermelhos. Um desses bandidos, o sargento do Exército e instrutor de tiro, Gregório Bezerra, invadiu o CPOR, para roubar armas e lá baleou o tenente Aguinaldo Oliveira de Almeida e matou à sangue frio o tenente José Sampaio Xavier.
Gregório Bezerra, ao voltar do exílio


Esse analfabeto assassino e traidor tentou tomar de assalto a sede da 7ª Região Militar e outras unidades da guarnição do Recife, mas foi severamente rechaçado pelas forças de segurança. 
Luiz Carlos Prestes preso após a fracassada traição ao Brasil












Durante o século passado, as nossas gloriosas Forças Armadas foram testadas por diversas vezes quanto à sua fidelidade ao Brasil, e seu povo sem memória e mal esclarecido. Todas as vezes os revoltosos tiveram seus planos desfeitos e foram presos, mas infelizmente nenhum deles foi punido como deveria: por fuzilamento como covardes traidores da Pátria! A sangrenta tentativa de 1935, a mando de Joseph Stalin, ditador da União Soviética, e tendo como agente encarregado o podre traidor do Brasil, Luiz Carlos Prestes, teve seu intento brecado com uma chuva de balas e bombas, que os sobreviventes ficaram por anos ouvindo o zumbido dos projéteis. Nunca houve titubeio por parte dos nossos militares em nenhuma dessas tentativas frustradas de transformar nosso País em feudo comunista. Todas elas tiveram o mesmo destino: a fragorosa derrota humilhante!!
O ditador da URSS, Josep Stalin


Nos primeiros anos da década de 30, quatro agentes da KGB foram enviados por Stalin, para sublevar a caserna brasileira e assim tomar num golpe de mão o maior país da América do Sul. Luiz Carlos Prestes, tinha como sua segurança pessoal a judia alemã e agente da KGB soviética, Olga Benário. Essa mulher asquerosa teve sua repugnante vida enaltecida como uma heroína brasileira por um punhado de vermelhos através de um filmeco de quinta categoria assistido por tolos babadores de comunistas. Ao saírem dos cinemas, com certeza, dedicaram palavrões os mais pesados a Getúlio Vargas e sua polícia policia política por terem entregado a estrangeira conspiradora à Gestapo de Hitler. Seu fim foi o mais cruel e merecido. O ex-capitão do Exército Brasileiro, Prestes, havia dito em Moscou, que numa possível guerra entre o Brasil e a URSS, ele lutaria nas hordas vermelhas dessa última nação e contra o Brasil.
Olga Benário, segurança pesssoal de Prestes e agente especial da KGB soviética
 
Pois bem, nos tempos atuais novos quintas-colunas puseram à prova a fidelidade pátria dos nossos honrados e heroicos militares. Novamente quebraram a cara de uma maneira acachapante! Os atores dessa peça teatral bufa estavam todos dentro do Palácio do Planalto, tendo como líder e principal interessada a própria presidente da república, Dilma Vana Rousseff. Não fosse a férrea dedicação à Pátria do comandante do Exército, o Gen Ex Villas Bôas e tudo estaria sob uma tenebrosa nuvem a nossa democracia e liberdade. 
Sen. Ronaldo Caiado (DEM-GO)

Sen. Aécio Neves (PSDB-MG)


Leiam abaixo como tudo aconteceu:



“SEM SAIR UM MILÍMETRO SEQUER DE SUAS ATRIBUIÇÕES FUNCIONAIS, AS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS ABORTARAM O GOLPE DO “ESTADO DE DEFESA” E IMPEDIRAM A GERAÇÃO DE UM CLIMA DE PRÉ-GUERRA CIVIL.

Gen Ex Villas Bôas, comandante do Exército de Caxias



No dia 23 de março deste ano o senador Ronaldo Caiado, do Democratas de Goiás, vinha a público com uma notícia bombástica. Dilma estaria pensando em decretar Estado de Defesa. A notícia foi recebida basicamente de duas maneiras nas redes sociais. De um lado, alguns acusavam o senador de estar criando alarmismo de maneira desnecessária. Já outros, especialmente extremistas de direita e defensores da intervenção militar, chamavam o Comandante do Exército, General Villas Bôas de covarde, traidor, carreirista e mais um monte de outros xingamentos. Ato contínuo, o senador Aécio Neves, do PSDB, tratou de deixar claro que Caiado não estava blefando. O petismo realmente tinha planos golpistas.

Este Sul Connection esteve em Brasília no domingo do impeachment e passou toda a segunda-feira por lá. E então apuramos os desdobramentos das denúncias de Caiado e Aécio e o papel que Villas Bôas e os militares desempenharam durante a crise. Antes de prosseguirmos, faça-se justiça: sem fugir um único milímetro de suas atribuições funcionais, sem conspirar e respeitando rigorosamente a Constituição, o Comandante do Exército, liderando as Forças Armadas, foi um verdadeiro herói da jovem democracia brasileira. Se um dia o leitor desta reportagem encontrar Villas Bôas por aí, bata continência e palmas para o nosso comandante. Ele merece.

Segundo o que apuramos, tanto Caiado quanto Aécio foram informados pelo próprio Comando do Exército da manobra que se preparava intra-muros no Palácio do Planalto. Foram informados justamente para que colocassem a boca no trombone e esvaziassem politicamente qualquer tentativa neste sentido. Ato contínuo, Villas Bôas chamou à Brasília os comandantes das quatro regiões militares e realizou uma reunião de emergência do Alto Comando. Ele explicou o que se passava e pediu apoio aos seus comandados para ir até o governo e informar que as Forças Armadas brasileiras não aceitariam qualquer ordem que considerassem absurda.

Villas Bôas teve o apoio de seus comandados. E juntos, fardados, foram todos falar com o Ministro da Defesa, o comunista Aldo Rebelo. Aldo foi informado de que o Regimento Militar era muito claro. Ordem absurda não se cumpre. E mais. É dever de todo militar dar voz de prisão a quem ousa expedir qualquer tipo de ordem absurda. Recado mais claro, impossível.

Aldo foi à Dilma e informou que não haveria qualquer apoio para o Estado de Defesa.

Após abortarem os planos de Dilma, os militares ainda promoveram dois almoços no Comando do Exército em Brasília, tendo Villas Bôas como anfitrião. Um com o senador Ronaldo Caiado. E outro com o senador Aécio Neves. Ambos foram orientados a entrarem pela porta da frente do Comando, sem qualquer medida para ocultar a reunião. O recado foi claro: ninguém estava conspirando e nem fazendo nada de ilegal. Não havia motivo para se esconder. Igualmente claro foi o recado compreendido pelo governo: as Forças Armadas brasileiras não adeririam a qualquer tipo de golpismo.

Este Sul Connection fez questão de registrar como o impeachment pôde chegar ao seu fim de forma pacífica e serena, sem qualquer golpismo, em respeito à história e à biografia de Villas Bôas. Injustamente atacado nas redes sociais, o general manteve a serenidade e nunca demonstrou qualquer disposição para bater boca com fanáticos de qualquer viés. Cumpriu sua missão militar e institucional. Ajudou a preservar nossa jovem democracia e as nossas instituições. Merece todo o nosso reconhecimento!”

Diante de tais fatos qualquer tipo de agressão contra os nosso militares soará como um atentado à nossa dignidade de brasileiros autênticos e patriotas!


BRASIL ACIMA DE TUDO E DE TODOS!!!

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