sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A MARCHA DOS INSENSATOS A SERVIÇO DE LADRÕES DO BRASIL



As duas manifestações: a de cima pelo Brasil e a de baixo pelos bandidos.

L. Telles Bezerra



Ir às ruas pressupõe motivo ou motivos nobres aos manifestantes, que se deslocam de seus lares para defender uma causa importante. Foi esse motivo que fez deslocar mais de 350 mil pessoas (estimativa da PMSP), que foram à Av. Paulista do último domingo em São Paulo. Nas outras cidades espalhadas pelo Brasil a fora, outro tanto saiu às ruas para protestar contra o roubo desenfreado dos petistas de Dilma Rousseff e Lula, que arrombaram os cofres da Petrobras, quase a destruindo por completo. Ao contrário dos manifestantes de domingo, uma leva de desocupados subsidiados com verbas do Tesouro Nacional, pelo governo federal, ocupou ontem as ruas de cidades brasileiras em número infimamente menor para defenderem o indefensável: os ladrões do dinheiro público! Essa desfaçatez se choca frontalmente com a lógica, a ética e a moral que deveria existir num governo desmoralizado por suas ações deletérias contra o povo brasileiro. Enquanto milhões de brasileiros se queixam e se indignam com as falcatruas cometidas pelos governantes canalhas que dilapidam o erário, esses mobilizam a peso de ouro uma turba de insensatos desocupados, com o intuito de defenderem bandidos presos e acusados dos maiores roubos cometidos contra os cofres públicos. Podemos dizer que o Brasil é mesmo um país diferente dos outros países do mundo. Aqui, a defesa de bandidos é feita por imensas multidões que afluem às ruas com faixas e cartazes contra o juiz que apura os crimes cometidos por esses mesmos malfeitores. Com faixas enormes, os “manifestantes” gritavam palavras de ordem contra as autoridades que trancafiaram ladrões que se apropriaram de bilhões de reais desviados criminosamente dos cofres da Petrobras. A isso eles chamaram de “defesa da democracia”, termos usados por Rui Falcão, presidente da quadrilha de Lula, intitulada Partido dos Trabalhadores, PT.


Lula é saudado no instituto que leva o seu nome


Entre as turbas que desfilaram nas ruas de várias capitais brasileiras ontem durante o expediente, poderia se ver dizeres tais como: “Sérgio Moro: juiz da Globo e do PSDB!” ostentada pelos vermelhinhos da marcha acontecida no Rio de Janeiro, em frente à Candelária. Para essa gente, o magistrado federal de Curitiba representa o mal. Na visão desses agentes do governo espúrio e ladrão do PT, o juiz Sergio Moro age em benefício de um partido e de uma rede de televisão e não em nome da Justiça.

Esses defendem bandidos e acusam o juiz que os investiga



Em outra arena, a luta dos ladrões do PT e seus coligados para permanecerem no poder se desenrola em forma de denúncia formulada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que, visivelmente, se põe a serviço da presidente Dilma Rousseff, a principal interessada envolvida nas falcatruas praticadas contra a maior estatal brasileira. O Deputado Federal Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, adversário dos ladrões petistas representados pela presidente da República, está sob um fogo cruzado medonho. Na Câmara, através dos membros dos partidos governistas que o querem fora do cargo o mais rápido possível e, de outro lado, a pressão exercida pela presidência da República, que vê nele seu maior adversário com poder de derrubar a titular do poder Executivo através do impeachment que se encontra a caminho. A premência no combate a Cunha é tanta que os palacianos petistas não medem esforços na missão de vê-lo fora do comando da Câmara, o único óbice capaz de remover em definitivo, Dilma Rousseff do lugar em que se encontra. Por enquanto, a denúncia contra Eduardo Cunha, provoca apenas movimentações de políticos apressados em ver o presidente da Câmara sem forças para combater a titular do Executivo. Essa peça jurídica por si só não causa qualquer dano ao deputado alvo, pois ele tem os direitos de defesa preservados e só poderá ser retirado do cargo com uma sentença transitada em julgado no pleno do Supremo Tribunal Federal. Em 2013, esse mesmo plenário julgou o deputado Cunha por outra denúncia do Ministério Público Federal e o resultado do julgamento foi sua absolvição por unanimidade.

Eduardo Cunha, o bode expiatório dos petistas


Muitas outras trincheiras hão de ser erguidas pelos ladrões do PT, na ânsia louca de se preservar no poder e continuar com seus crimes impunes e sem apuração por parte desse procurador-geral que parece estar a serviço do governo petista e não imbuído de suas obrigações para com a Nação. Enquanto os petistas detiverem as chaves dos cofres da Nação, poderão manipular à vontade a quem eles bem quiserem, inclusive autoridades capazes de os porem na rua da amargura. É com essa premissa que as “manifestações” de ontem aconteceram, ou seja, para causar o efeito biombo e evitar que os acontecimentos principais se façam ver e ouvir desde Brasília. A situação do País é a pior possível, tanto no plano administrativo e econômico, quanto no político. A desorganização é total em todos os setores da administração federal. A educação não tem verbas, a saúde claudica sem assistência, as exportações se sustentam apenas com a alta do dólar; enquanto as importações sugam as últimas divisas acumuladas através de anos de sacrifícios. O País está desacreditado no mundo todo, a ponto de a chanceler alemã, Angela Merkel, em visita ao Brasil, ter declarado à imprensa que o Brasil precisa se tornar confiável para que investimentos acorram ao país como antes. Essa declaração se seguiu ao pedido feito a ela por Dilma Rousseff, para que a Alemanha investisse no Brasil.

Angela Merkel após jantar com Dilma




Em meus 67 anos de vida nunca vi algo parecido acontecendo por aqui. Até a situação em que se encontrava o Brasil antes do contragolpe de 1º de abril de 1964, difere muito da atual quadra enfrentada pela Nação brasileira nos tempos atuais. Naquela época, os roubos acontecidos eram tão pequenos que se compararmos com os montantes de agora seriam ridicularizados. Segundo Samuel Wainer, em seu livro “Minha Razão de Viver”, as propinas recebidas pelo presidente da República à época, João Belchior Goulart, eram contadas em cima de uma mesa. As de agora, para serem apuradas, haveria que se contar com o auxílio de um computador, tamanhas as cifras a serem contabilizadas. Naquela época roubava-se em milhões de cruzeiros, hoje roubam-se em bilhões de reais. Se fôssemos fazer a paridade entre as duas moedas e os montantes roubados, seria como comparar um tostão com um milhão. Mesmo assim, o procurador-geral não dá a mesma importância aos donos dos roubos e se presta a fazer o jogo deles em prejuízo da verdade e da Nação. Creio mesmo que Rodrigo Janot deveria estar entre os “manifestantes” de ontem carregando uma grande estrela vermelha nas mãos. É lamentável que isso esteja acontecendo. Finalizando, quero deixar aqui registrado que as “manifestações oficiais” acontecidas no dia de ontem representam apenas um grito de desespero grunhido pelo governo federal diante da paúra de se ver fora do poder por seus crimes inomináveis. Essa pantomima ambulante nada mais é do que os últimos suspiros de uma podridão em forma de governo, nada mais.

Os apaniguados dos petistas 

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