segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Reino Unido: extremistas no coração do governo


Abdullah Al-Andalusi. (imagem: captura de tela de vídeo da Oxford Union).

Um órgão do governo britânico responsável pelo monitoramento dos procedimentos de contraterrorismo nas 44 forças policiais britânicas admitiu, segundo o Daily Telegraph, dar emprego a "um dos mais execráveis extremistas islâmicos".
Abdullah Al-Andalusi, cujo verdadeiro nome é Mouloud Farid, trabalhou na Inspetoria de Polícia de Sua Majestade, onde tinha acesso a "informações altamente sensitivas e confidenciais da inteligência e da polícia".
Andalusi passou pelas checagens de segurança necessárias, malgrado sua reputação pública de colaborar com grupos extremistas como Hizb ut-Tahrir, um movimento islamista global e a CAGE, um grupo pró-jihadista que trabalhou em estreita colaboração com o carrasco do ISIS "Jihadi John".
Postando no Facebook, Andalusi alega que o Talibã paquistanês é "demonizado" pela "mídia ocidental" e pelos "liberais paquistaneses". Andalusi sustenta que a tentativa do Talibã de assassinar a aluna Malala Yousefzai foi uma inevitável consequência da "política externa do Ocidente". O Talibã segundo Andalusi é composto por defensores da educação das mulheres, porém estão meramente "viciados" e "paranóicos" por estarem expostos à "ingerência do imperialismo ocidental".
Andalusi também assinala que "democracia, secularismo, feminismo, humanismo e liberdade" são "conceitos flagrantemente anti-islâmicos".
Em 2014, Andalusi e sua organização Muslim Debate Initiative, juntaram forças com a CAGE, Hizb ut-Tahrir e outros grupos de orientação tanto salafista quanto da Irmandade Muçulmana, para se manifestarem em apoio a Moazzam Begg, ex-detento da Baía de Guantânamo, que admitiu ter fornecido "armas de pequeno porte e ministrado aconselhamento tático" em campos de treinamento da al-Qaeda.
Na manifestação Andalusi discursou ao lado de execráveis extremistas como Haitham Al-Haddad, queretrata os judeus como "macacos e porcos", Asim Qureshi, que exorta os muçulmanos britânicos a "apoiarem a jihad de nossos irmãos e irmãs nesses países ao se defrontarem com a opressão do Ocidente e Ismail Patel, um ativista pró-Hamas que defende o assassinato de adúlteros.
Em uma participação em um programa de TV no início de 2015, Andalusi se recusou a condenar o assassinato de apóstatas. E não para por aí, Andalusi também se recusou a comentar as observações de seu colega pontual nas palestras Haitham Al-Haddad, em apoio ao espancamento de esposas e o assassinato de homossexuais.
Depois que a Irmandade Muçulmana foi eleita para governar o Egito, Andalusi a criticou por ela estar implantando a lei islâmica com muita lentidão. Ele declarou: que "Deus agilize o Egito para um futuro islâmico... guerra aos opressores e o restabelecimento do Califado".
Em outros ensejos Andalusi assinala que os combates na Síria demonstram que o mundo muçulmano está dividido em dois lados: um lado está "repleto com as fileiras dos derrotistas, silenciosos, suplicantes ao Ocidente e os colaboradores", o "outro luta com todas as forças pela justiça, libertação e renascimento do Islã e do Califado".
É óbvio que Abdullah Al-Andalusi não é um funcionário apropriado para um órgão governamental que monitora estratagemas de contraterrorismo. Entretanto, ele não é o único islamista que conseguiu ofuscar o governo e a polícia.
Na realidade, há poucos meses, a força policial de Bedfordshire publicou uma foto de um de seus policiais "se posicionando contra crimes de ódio e intolerância" ao lado de Qadeer Baksh, presidente do Luton Islamic Centre (Centro Islâmico Luton). Baksh declarou que em um estado islâmico "ideal", o homossexualismo seria punido com a morte.
A influência radical também permeia os programas de contraterrorismo. No início do mês corrente, o jornalThe Times publicou um editorial elogiando determinados grupos e indivíduos que trabalham para combater o extremismo na esteira do escândalo do Cavalo de Tróia.
The Times manifestou apoio a um grupo de Birmingham chamado "Upstanding Neighbourhoods", uma sociedade beneficente que disponibiliza de forma ostensiva a alunos de escolas uma "versão contrária, poderosa e oportuna, ao fanatismo e martírio".
Tais iniciativas são lideradas pelo diretor da sociedade beneficente Sulaimaan Samuel, que participa do programa de contraterrorismo do governo chamado "Channel". Channel trabalha para "salvaguardar aqueles que correm perigo de serem arrastados para o terrorismo". O governo financia Samuel diretamente para que ele organize workshops para a juventude muçulmana.
A mensagem de Samuel para as crianças pequenas é que o ISIS e seus animadores de torcida devem ser rejeitados. Samuel, no entanto, está mais entusiasmado em relação a outras causas islamistas.
Suas postagens nas redes sociais apresentam uma narrativa radical. Ele promove pôsteres comemorando os "67 anos de resistência" ao Estado de Israel. Ele circula mensagens tecendo elogios ao grupo pró-jihadista CAGE, diz que Israel "planeja um Holocausto dos civis de Gaza" e exalta a convertida islamistapró-Hamas Yvonne Ridley.
Samuel frequentemente circula matérias escritas por Majid Freeman, um comentarista islamista queincentiva muçulmanos europeus a "praticarem a jihad na Síria" e postou "tributos" ao falecido terrorista da Al Qaeda Anwar Al-Awlaki.
Além disso, Samuel posta comentários de uma série de execráveis pregadores radicais. Ele tem promovidoos pontos de vista do Xeque Khalid Yasin, um pregador americano nativo que pede o assassinato de homossexuais e o espancamento de mulheres. Michael Adebowale, terrorista condenado que decapitou o soldado britânico Lee Rigby nas ruas de Londres, citou Yasin como sua inspiração.
Dada a natureza dos pontos de vista e os pregadores que Samuel endossa, fica claro que a ele não se deve confiar um cargo em nenhum órgão financiado pelo governo que lida com contraterrorismo. Mas aos olhos da mídia e do governo, a asserção de Samuel contra o ISIS faz dele um "moderado" adequado.
Os jornais estão repletos de apoio a grupos problemáticos. The Times reporta sobre o trabalho de Tauheedul, uma sociedade beneficente que administra sete escolas espalhadas pela Grã-Bretanha. O trabalho da sociedade, na esteira do escândalo do Cavalo de Tróia lhe trouxe comendas. Jonathan Simons, diretor de educação do Policy Exchange, uma importante instituição de pesquisa e consultoria de Londres, declarou: "Tauheedul Education deveria estar na boca de todos os estrategistas políticos".
Tauheedul, contudo, é a sociedade beneficente mais importante do movimento Deobandi, uma seita de linha dura do Islã que criou o Talibã no Afeganistão.
Faz parte dos principais pregadores do movimento na Grã-Bretanha Riyadh ul Haq, que convocou os muçulmanos a "derramarem sangue" por Alá. De acordo com esse mesmo jornal que recentemente enalteceu a sociedade beneficente Tauheedul, Ul Haq e seus colegas pregadores do Deobandi estimularam"um profundo ódio contra a sociedade Ocidental, admiração pelo Talibã e um fervor ardente pelo martírio no que diz respeito a Alá".
As escolas Tauheedul se identificam abertamente como instituições Deobandi.
Na Tauheedul Islam Girls' High School, as alunas foram instruídas "a se vestirem com a hijab (um manto e um véu para cobrir o cabelo) fora da escola e quando estiverem em casa" e "não trazerem para a escola materiais escolares que contenham imagens não-islâmicas".
Um dos visitantes convidados à escola foi o clérigo Xeque Abdul Rahman al-Sudais, que chamou os judeus de "porcos" e "escória da humanidade". Al-Sudais culpa o infortúnio nos "pecados" das mulheres como "não uso do véu, relacionar-se com homens e ser indiferente à hijab".[1]
Outras escolas dirigidas pela Tauheedul convidaram pregadores como Ismail Menk, que retrata os homossexuais como "nojentos" e piores do que "cães e porcos".
Em 2014, uma transmissão de uma TV britânica, obtida por uma câmera escondida revelou um staff de uma escola Tauheedul sustentando que todo e qualquer tipo de música deveria ser proibida e que homossexuais deveriam "ser apedrejados até a morte".
Apesar de sua longa história de extremismo, em 2015, Abdul Hamid Patel, Chefe Executivo da Tauheedul, foi nomeado Comandante da Ordem do Império Britânico na Honrosa Lista da Rainha.
Além de seu trabalho na Tauheedul, Patel também administra outra sociedade beneficente islâmica juntamente com uma série de clérigos salafistas e Deobandi, incluindo Qari Ziyaad Patel, que cantanasheeds (músicas islâmicas) em apoio ao Talibã.
Mais uma vez, clérigos de linha dura e extremistas islamistas estão sendo recompensados e enaltecidos em vez de banidos. Se a ideia é a Grã-Bretanha vencer a batalha contra o extremismo islamista, faz-se necessário que as autoridades públicas sejam responsabilizadas pela irresponsável escolha dos colaboradores.

QUANDO FALTA DECÊNCIA

O ministro e professor Gilmar Mendes: repudiando a aula de mau direito dada por Rodrigo Janot, procurador geral da República

L. Telles Bezerra
Link para essa matéria: http://calabarescreve.blogspot.com/2015/08/quando-falta-decencia.html


A decência e a vergonha na cara deveriam ser as principais qualidades de qualquer pessoa que assumisse um cargo público. Esses são os requisitos exigidos em qualquer parte do mundo para quem trabalha nessa área de grande responsabilidade. Aqui no Brasil, na era petista, essa regra vem sendo quebrada desde que o vigarista de Caetés se elegeu presidente da república em 2003. Sobre esse tema eu já escrevi dezenas de metros de crônicas.
Pois bem, o ministro Gilmar Mendes, alertado que foi por suspeitas de fraudes cometidas por petistas na campanha de Dilma Rousseff em 2014, mandou que o Ministério Público de São Paulo investigasse a empresa “Angela Maria do Nascimento Sorocaba-ME”. Essa empresa, que foi aberta em agosto de 2014, emitiu em apenas um mês de funcionamento R$ 3,7 milhões em notas fiscais eletrônicas sem o devido recolhimento de impostos. Do total acima, R$ 1,6 milhão foi emitido em nome da campanha de Dilma Rousseff no ano passado.

Os fiscais fazendários do governo de São Paulo foram até a sede da empresa e, no endereço indicado, não foi encontrado nenhum dos seus representantes. Diligências feitas na residência da “proprietária” da firma investigada constataram que Angela Maria do Nascimento, foi orientada para abrir a citada empresa que funcionaria apenas no período eleitoral. Todo o material utilizado na campanha foi fornecido pela empresa Embalac Indústria e Comércio. Detalhes interessantes: o contador responsável pela empresa de Angela é funcionário da Embalac e a própria Angela era empregada doméstica (cozinheira) na casa da proprietária dessa empresa, Juliana Cecília Dini Morello. Tudo indica que isso não passa de uma empresa laranja utilizada para lavar dinheiro desviado da Petrobras, como desconfia o ministro do TSE.

A cozinheira, Angela Maria do Nascimento
O ministro Gilmar Mendes, já havia aprovado as contas de Dilma Rousseff com ressalvas meses atrás. Baseado nas novas descobertas apontadas pelas investigações dos fiscais da Secretaria da Fazenda de São Paulo, o ministro pediu à Procuradoria da República que fizesse uma investigação sobre as contas da campanha petista à presidência. Qual não foi sua surpresa ao receber a negativa do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que disse não haver qualquer irregularidade nas contas da petista reeleita presidente da República. A resposta dada pelo procurador-geral é uma clara cuspida na cara de todos os brasileiros de vergonha na cara, visto que as evidências de fraudes eleitorais são claríssimas. O jornalista Reinaldo Azevedo escreveu um artigo (http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/e-janot-o-homem-esta-virando-o-engavetador-geral-de-dilma-procurador-contesta-mendes-nega-se-a-investigar-grafica-suspeita-que-trabalhou-para-o-pt-e-ainda-se-atreve-a-dar-pito-no-tse/) sobre Janot que o descreve com todas as letras como um desavergonhado a serviço dos petistas.

Numa outra prestação de contas verificada pelo ministro do TSE, constatou-se que a empresa gráfica VTPB, vinculada à campanha petista de 2014, recebeu a bagatela de R$ 26,8 milhões do PT sem ter um único funcionário e não possuir parque gráfico que a caracterizasse como tal. Disse o ministro Gilmar Mendes a respeito dessa empresa:

“Ora, sabemos agora tratar-se de uma empresa que recebe esse enorme volume de dinheiro, embora não tenha um único funcionário contratado, não disponha de parque gráfico e não tenha nem mesmo, num dia de visita fortuita, uma sede aberta para chamar de sua. Convenham: é, no mínimo, estranho”.

Para qualquer leigo no assunto, isso não passa de tramoia das grandes, pois R$ 26,8 milhões não brotam em árvores. Teve o Sr. Janot a cara de pau de declarar o seguinte: 

Rodrigo Janot, procurador-geral da República
“Não interessa à sociedade que as controvérsias sobre a eleição se perpetuem: os eleitos devem poder usufruir das prerrogativas de seus cargos e do ônus que lhes sobrevêm, os derrotados devem conhecer sua situação e se preparar para o próximo pleito. A questão de fundo é que a pacificação social e estabilização das relações jurídicas é um das funções mais importantes de todo o Poder Judiciário, assumindo contornos de maior expressão na Justiça Eleitoral, que lida ‘com a escolha de representantes para mandatos temporários’”.

Ao que o ministro Gilmar Mendes retrucou com indignação:

“Repudio esse entendimento, obviamente absurdo. Ainda que não se pudesse mais apurar crime eleitoral, há a possibilidade de que outros tenham sido cometidos. É preciso investigar se uma gráfica, nessas condições, não está praticando, por exemplo, crime previdenciário ou de lavagem de dinheiro. Isso tudo é da alçada do procurador-geral.” E a suspeita surge do nada? Não! O delator Ricardo Pessoa afirmou em seu depoimento que a tal VTPB recebeu dinheiro sujo do petrolão.
De fato, estabelece o Parágrafo 10 do Artigo 14 da Constituição o que segue:
“§ 10 – O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude”
.

Parece que está existindo algo de podre dentro da Procuradoria Geral da República, representada por seu titular, que se apresenta como advogado dos bandidos que fazem a quadrilha de Lula e Dilma Rousseff. Causa-me repugnância a atitude de Rodrigo Janot, exatamente quando a sociedade a que ele se referiu encontra-se indignada, repugnada e revoltada com as atitudes desonestas e criminosas de seus representantes dentro do Congresso Nacional e no executivo federal, durante já quase 13 anos. E constata-se agora que nas entranhas da Procuradoria Geral da República, o seu titular é um autêntico petista, que não se envergonha de se apresentar como tal quando deveria pautar pela lisura da neutralidade.

Ao blog de Reinaldo Azevedo, o ministro Gilmar Mendes declarou:

“A Justiça Eleitoral não pode servir de lavanderia de dinheiro sujo. Se aquela aulinha que o procurador-geral tentou dar à Justiça Eleitoral estivesse certa, deixar-se-ia de investigar até um homicídio ocorrido no âmbito de uma campanha eleitoral. Aliás, parte considerável da investigação da Lava-Jato, então, estaria fora da lei. Quando mandei apurar o caso dessa gráfica, não pensava exclusivamente no eventual crime eleitoral, mas principalmente nos outros, os conexos. O Parágrafo 10 do Artigo 14 da Constituição não embasa a recusa do procurador-geral.”

É bom que se diga a bem da verdade, que quando o ministro Mendes julgou as contas da atual titular da presidência da República, deixou bem claro que o fazia com ressalvas, pois encontrara indícios de irregularidades nas contas em exame.

E emendou ainda o ministro Gilmar Mendes ao blog de Reinaldo Azevedo:

“Se ele (Rodrigo Janot) quer opinar contra a investigação, que o faça, mas, então, que aponte as razões. Se ele não viu sinal de irregularidade na tal gráfica, que diga isso. Mas não lhe cabe dizer quais são os limites da Justiça Eleitoral. Ele precisa tomar cuidado para não criar a Hermenêutica Dilma, de sorte que se tem uma linha interpretativa destinada à proteção da presidente. A Justiça Eleitoral sabe muito bem qual é o seu papel e está atuando dentro dos mais estritos limites legais. Se há indícios de outros crimes, conexos ao eleitoral, cabe à Procuradoria-Geral da República atuar”.

Essa declaração do ministro do TSE deixa muito bem clara a atuação descabida desse procurador-geral, que perdeu a decência e vai lhe custar muito caro perante a sociedade brasileira, que não tolera mais atos desse naipe para indultar criminosos do PT. Se eu fosse esse senhor tomaria muito cuidado quando saísse de casa em direção a algum restaurante em qualquer parte do território nacional. Tivemos o exemplo de vários petralhas passando vexames em público ao se apresentarem de cara lisa entre o povo. O exemplo mais recente aconteceu no último domingo, 30 de agosto, quando o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo (PT-SP), foi perseguido por populares irados, chamado de ladrão e outras coisas mais pesadas ao desfilar pela a Av. Paulista, aqui em São Paulo. Ele tentou se refugiar num shopping da região, mas foi perseguido até desaparecer dentro de uma loja. 

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, é abordado por manifestantes na Avenida Paulista (Foto: Dario Oliveira/Código 19/Estadão Conteúdo)
Esse tipo de manifestação por parte do povo brasileiro não vai parar enquanto canalhas produzirem fatos novos que provoquem a indignação popular. Estamos cansados de sermos tratados como gente de segunda classe e tolerarmos os crimes mais absurdos praticados por quem deveria dar o bom exemplo de decência! Chega de tanta canalhice, senhores cretinos!!

sábado, 29 de agosto de 2015

MINHA SUGESTÃO PARA UMA PESQUISA ELEITORAL.





CREIO QUE TODOS JÁ VIRAM A ÚLTIMA PESQUISA ELEITORAL FEITA PELO INSTITUTO PARANÁ NESSA SEMANA QUE FINDA. NESSA PESQUISA, LUIZ INÁCIO DA SILVA, VULGO “LULA”, DO PT, PERDERIA AS ELEIÇÕES CASO FOSSEM FEITAS HOJE, EM TODAS AS SIMULAÇÕES PROPOSTAS.


O QUE EU SUGIRO AGORA É QUE ELE SEJA COMPARADO NUMA NOVA E IMPORTANTE PESQUISA PARA SE AFERIR SEU PRESTÍGIO NACIONALMENTE:





FAÇAM UMA PESQUISA ENTRE ELE E UMA PORÇÃO DE BOSTA DE PORCO PARA VERMOS ATÉ ONDE IRÁ SEU PRESTIGIO NACIONAL!






PESQUISA NACIONAL!! EM QUEM VOCÊ VOTARIA PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA?










ESTERCO DE PORCO







LULA DA "ÇILVA"



BOSTA DE PORCO                               VERSUS                                             LULA DA "ÇILVA"

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

PF mostra que apenas 20% dos R$ 4 mi declarados por Dirceu passaram por suas contas bancárias


Ucho.Info

jose_dirceu_48Milagre da multiplicação – Laudo da Polícia Federal aponta que somente R$ 1 milhão dos R$ 4 milhões, ou seja, 20% dos rendimentos declarados pelo ex-ministroJosé Dirceu transitaram por suas contas bancárias. Esse valor foi o que o mensaleiro condenado declarou ter obtido como rendimento dos serviços de consultor na JD Assessoria e Consultoria, emrpesa que é alvo de investigação no âmbito da Operação Lava-Jato.
“Totalizando-se, no período analisado (2005 a 2013), a movimentação financeira esperada, obtém-se o montante de R$ 7.083.213,17, enquanto que a movimentação financeira efetiva alcança somente o montante de R$ 1.449.242,32”, registra o Laudo de Exame Financeiro 1742/2015, da Polícia Federal. “Ou seja, a maior parte dos rendimentos declarados por José Dirceu de Oliveira e Silva não transitou por conta corrente”.
O laudo, datado de 20 de agosto, foi realizado pelos peritos criminais federais Fábio da Silva Salvador e Ivan Roberto Ferreira Pinto, a pedido do delegado Mário Adriano Anselmo. O documento foi anexado, na quinta-feira (27), ao inquérito que tem Dirceu e o irmão como alvos.
“Comparando-se, então, a movimentação financeira esperada com a movimentação financeira efetiva, observa-se que a movimentação financeira efetiva representa 20,46% da movimentação financeira esperada”.
O ex-ministro saiu do governo Lula em 2005, no rastro do escândalo do Mensalão do PT, quando passou a atuar na JD. A empresa recebeu entre 2005 e 2013 um total de R$ 29 milhões. Segundo a Lava Jato, a firma era usada para ocultar recursos de propina.
Os peritos afirmam no laudo que, com base nos valores declarados, entre 2005 e 2013 Dirceu teria recebido R$ 4.056.040,84 de rendimentos isentos de tributação oriundos de lucros de sua empresa JD. “Entretanto, no mesmo período, como se pode observar nos extratos das contas bancárias da empresa JD Assessoria e Consultoria, ocorreram transferências bancárias da empresa para o sócio José Dirceu de Oliveira e Silva no total de R$ 1.051.140,63. A diferença de R$ 3.004.900,21 não transitou em contas correntes disponíveis nesta análise”, revelam os peritos.
O laudo indica também que, mesmo somando todos os saques em cartão (R$ 134.818,03), com cheques não identificados (R$ 2.033.328,62), “ainda assim não é possível identificar como a empresa transferiu seus lucros à pessoa de José Dirceu”.
O irmão do petista apresentou de igual movimentação bancária inferior aos valores declarados. “A maior parte de seus rendimentos são isentos e não tributáveis, frutos de lucros e dividendos. No período analisado (2005 e 2013), Luiz Eduardo Oliveira e Silva declarou o total de R$ 761.130,03 de rendimentos isentos de tributação oriundos de lucro de sua empresa JD”.
Os valores transitados pelas contas do irmão de Dirceu também são inferiores. “Neste mesmo período, como se pode observar nos extratos das contas bancárias da empresa JD ocorreram transferências bancárias da empresa para o sócio Luiz Eduardo no total de R$ 44.842,72. A diferença de R$ 716.287,31 não transitou em contas correntes disponíveis”.
Os peritos tinham 12 itens específicos a serem respondidos, como origens dos valores movimentados em contas, saques em espécie, agências utilizadas, se há lastro para os imóveis declarados e a compatibilidade entre os valores de rendimentos declarados e as movimentações financeiras de Dirceu e seu irmão.
“As aquisições imobiliárias declaradas no período não transitaram pelas contas bancárias dos investigados José Dirceu e Luiz Eduardo, bem como da empresa JD Assessoria e Consultoria”, declararam os peritos. “Se os valores declarados como lucros auferidos com a empresa JD Assessoria não puderam ser comprovados, as aquisições imobiliárias estarão descobertas”.
“É possível observar que as declarações de Imposto de Renda de José Dirceu de Oliveira e Silva referentes ao exercício de 2005 e de 2013 apresentaram patrimônio a descoberto, ou seja, evolução superior à sobra financeira, que representou, respectivamente, 473,65% e 111,32%”, afirmam os peritos.
O documento destaca que “é possível observar que a declaração de Imposto de Renda de Luiz Eduardo de Oliveira e Silva referente ao exercício de 2013 apresentou patrimônio descoberto, ou seja, evolução patrimonial superior à sobre financeira em 123,66%”. Neste ano, Dirceu estava condenado na esteira da Ação Penal 470 (Mensalão do PT) e seria preso pela primeira vez. Luiz Eduardo foi solto após dez dias de prisão temporária. Ele tem novo depoimento marcado na PF no dia 31.
O competente criminalista Roberto Podval, que defende José Dirceu, revelou que ainda não leu o laudo da Polícia Federal, porém garantiu que nenhum documento pericial demonstrará incompatibilidades na evolução patrimonial do ex-ministro nem de seu irmão, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva.
“Posso afirmar que não há nada de diferente ou de incompatível na evolução patrimonial de Dirceu e de seu irmão. A própria quebra do sigilo bancário (da JD Assessoria e Consultoria, de Dirceu e de seu irmão) demonstra claramente isso”, afirma o advogado.
Podval foi categórico ao falar dos bens que Dirceu em comparação com o patrimônio dos operadores de propinas do esquema Lava Jato. “Os valores encontrados com os operadores são infinitamente superiores. Não tem comparação o patrimônio do Dirceu e do irmão dele com o de qualquer um dos operadores da Lava Jato. Não se pode comparar com os ativos dos que ganharam muito na Lava Jato”.
A assessoria do petista também se pronunciou: “A defesa do ex-ministro José Dirceu informa que ainda não avaliou o laudo, porém reitera que, de acordo com a quebra dos sigilos fiscal e bancário em março, todas as receitas da JDA haviam sido declaradas à Receita Federal e que a evolução patrimonial dos sócios sempre foi condizente com os resultados financeiros da empresa de consultoria”. (Danielle Cabral Távora)

Lavei a alma na Avenida Paulista, curei-me no divã da multidão




(*) Ucho Haddad –
ucho_25Foram necessários dez anos para provar a alguns desqualificados do jornalismo nacional que não sofro de esquizofrenia ou qualquer transtorno psíquico. Em 2005, quando afirmei que estava em marcha no Brasil um recém-nascido esquema de corrupção para substituir o malfadado Mensalão do PT, alguns jornalistas, que até hoje não compreendem como consigo informações exclusivas nos bastidores da política brasileira, preferiram atacar-me como forma de justificar a própria incompetência. Chamaram-me de esquizofrênico, pois só assim esses alarifes das letras puderam explicar aos seus superiores a “barriga jornalística” que impus a muitos consagrados.
Sem a infraestrutura que os grandes veículos midiáticos disponibilizam aos seus contratados, sequer pensei em desistir do meu propósito ou cheguei a duvidar de tudo o que descobrira. Enfrentei poderosos em todos os setores, corri riscos dos mais banais aos mais intricados, mas sempre estive confiante na minha missão. Afinal, foi pelo Brasil que voltei ao Brasil depois de duas décadas longe da terra natal, mesmo que recheadas por hiatos de idas e vindas.
Quatro anos se passaram do primeiro alerta e, no início de 2009, levei ao Ministério Público Federal as primeiras denúncias sobre o tal esquema de corrupção, arquitetado com o aval de Lula e seus sequazes, o qual culminou na Operação Lava-Jato. Naquele momento, ao noticiar as denúncias, também fui acusado por supostos colegas de profissão de ser um psicopata que diariamente criava um inimigo novo para ter com quem digladiar. Determinado que sou, sem me deixar abater com as críticas covardes e infundadas, segui adiante no embalo da convicção de que estava no caminho certo. E de fato estava!
Neste histórico domingo, 15 de março, o dia começou misterioso e irrequieto. Pela primeira vez, nos últimos anos, tive a certeza de que uma manifestação surpreenderia. Como de fato surpreendeu. Ao sair de casa rumo à Avenida Paulista, os poucos quarteirões que percorri a pé foi como se estivesse a caminho do desconhecido. Mesmo assim, a sensação do dever cumprido aflorou na alma e no coração mais uma vez, de maneira forte e plena. Nada fiz além da minha obrigação como cidadão, mas a plenitude foi inconteste. O que não me faz melhor, apenas cônscio do meu papel dentro do ofício que escolhi e ao qual dedico-me de forma incondicional e ininterrupta.
No curto e quase infindável trajeto até o palco do maior e melhor recado ao desgoverno petista, dividi a reflexão com pensamentos múltiplos. Caminhava a passos cadenciados, mas precisava que o destino demorasse a chegar. Essa tal necessidade encontrou explicação no momento em que dobrei uma determinada esquina. A imagem da multidão, manchada de verde e amarelo, foi extasiante, principalmente para alguém que por defender o País da peçonha dos saltimbancos teve de enfrentar ameaças torpes e acusações rasteiras.
Nesses dez anos, com ênfase nos últimos seis, a sequência dos dias foi marcada pela dificuldade, às vezes extrema, enquanto o cotidiano se desenhava no traço de um furacão. Tudo aconteceu comigo e com todos que estão na órbita da minha vida, que passou a ser fechada como o mundo de um autista. Mesmo assim, desistir jamais esteve no meu cardápio. Aliás, desistir do Brasil nunca foi meu forte – e jamais será –, apesar de inúmeras vezes ter deixado o País na esteira do trabalho. Mas foi para cá que sempre voltei.
Quando a presidente Dilma Rousseff venceu a corrida presidencial de 2014, minha resposta aos que disseram que deixariam o Brasil foi que aqui ficaria para continuar lutando, pois não sei guerrear à distância e por controle remoto. Gosto do bom combate, de estar no campo de batalha, como sempre fiz ao longo de quase quarenta anos de carreira. Para muitos é excesso de ideologia, para outros é patriotismo exacerbado. Para mim, obrigação inquestionável de um cidadão que tem acesso à informação.
Fiz, não me arrependo. Faria tudo outra vez, certo de que jamais me arrependeria. Fiz não por mim, não pelos meus, mas por todos, por cada um dos brasileiros angustiados diante dos desmandos oficiais, da incompetência palaciana, da roubalheira sem fim. Fiz pelo amanhã, pelo depois, pelo sempre. Fiz, faço, continuarei fazendo. Até quando? Não sei! Em algum momento hei de parar, pois a última década foi cruel e desgastante. De tudo tentaram contra mim. Fracassaram! De tudo tentaram contra a minha família e as pessoas que amo. Fracassaram! Tentaram, erraram. Tentaram me comprar, me calar, me matar. Tentaram me arruinar, me sufocar, me aniquilar. Fracassaram! Tiraram o sossego, o dinheiro, a paz. Tiraram o presente, o sono, o lazer. Não tiraram a determinação.
Quando, no domingo, desci do carro de som de onde registrei incríveis imagens da manifestação na Avenida Paulista, tive a certeza de que havia lavado a alma ao som do brado retumbante de mais de um milhão de brasileiros do bem. Os detratores não conseguiram me destruir, pois a razão maior do meu trabalho está no desejo quase teimoso de deixar a todos um Brasil melhor e coerente. Não importa que esse sonho demore a se realizar, até porque um dia a realidade baterá à porta de cada um dos que hoje defendo de maneira determinada e incondicional.
Em meio à multidão, caminhando com os dois costumeiros lenços e o documento no bolso, ouvi algumas recomendações, dentre elas “não vai mentir”. Mal sabia aquela pessoa que fazer jornalismo está além de escrever para apenas informar, mas, sim, agir com coerência e responsabilidade para que o próximo reflita e alcance uma concepção correta de determinado fato. Mal sabia aquela pessoa que por ter falado a verdade paguei preços altíssimos e intangíveis. Mal sabia aquela pessoa que por acabar com a farra alheia construí o próprio calvário. Como escrevi, não me arrependo, não me arrependerei. Começaria tudo outra vez se preciso fosse.
O som da manifestação apresentou-se aos meus ouvidos como uma valsa. Na memória ficou como sinfonia. Na alma, como afago. Na consciência, como suspiro. A todos que acreditaram no meu trabalho, muitíssimo obrigado. Aos que me criticaram, principalmente, meu eterno agradecimento. Sem a covardia de vocês este domingo não teria sido como foi. Cada bandeira, cada desejo de mudança, cada grito rasgado, cada indignação manifesta… Tudo funcionou como elixir da libertação. Em nome do Brasil, muito obrigado a todos, muito obrigado a cada um.
(*) Ucho Haddad é jornalista político e investigativo, analista e comentarista político, cronista esportivo, escritor e poeta.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A IMPUNIDADE QUE COMPENSA

No Brasil se mata por ano mais de três vezes o número de pessoas mortas nos 10 anos da guerra do Iraque. Na guerra do Vietnam, os EUA pederam 58 mil soldados. Nós perdemos 55 mil seres humanos por ano aqui no Brasil em período de paz
Viatura onde a policial feminina Adriana da Silva Andrade foi atingida na cabeça.




L. Telles Bezerra

Link para essa matéria:  http://calabarescreve.blogspot.com/2015/08/a-impunidade-que-compensa.html


Nada me revolta mais do que ver verbas públicas tão mal empregadas como as que são utilizadas pelos governadores dos estados brasileiros, em relação às duas polícias (civil e militar) que nos garantem a segurança nossa de cada dia. Equipamentos, treinamentos mais aprimorados e remuneração condizente com as funções desempenhadas por essas duas polícias, deveria ser uma bandeira nunca abandonada por essa gente inútil e gastadora. Vemos gastos inúteis sendo feitos e sem qualquer aproveitamento para o bem estar da população, que paga extorsivos impostos e não recebe o retorno obrigatório previsto na Constituição. Quando um policial é ferido em serviço ou não, ninguém entre os políticos, se revolta e procura tomar providências no sentido de dar melhores condições de trabalho para eles e conter a criminalidade como deveriam.

Nessa madrugada, por volta das 3:00 h, cerca de dez marginais fortemente armados de fuzis explodiram um caixa eletrônico dentro da CEAGESP – Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo. A CEAGESP (Ceasa de São Paulo) é situada muito próximo a uma área residencial e comercial da Zona Oeste da capital paulista, muito próxima da Rodovia Castelo Branco e Marginais Tietê e Pinheiros, vias rápidas propícias para uma fuga estratégica.

Numa ação rapidíssima, como de costume, a quadrilha explodiu o caixa eletrônico e já se preparava para se evadir, quando surgiu uma viatura da Polícia Militar, cujos policiais nada perceberam até serem atingidos por disparos de fuzis. Um dos disparos acertou de raspão a cabeça da motorista da viatura, a policial militar feminina, Adriana da Silva Andrade, de 28 anos, lotada no 4º BPM, que foi imediatamente socorrida no Hospital das Clínicas, depois de perder enorme quantidade de sangue. Segundo informações do hospital e de policiais que a socorreram, seu estado é grave, pois ela perdeu parte de sua massa encefálica no ferimento. Os marginais conseguiram se evadir sem qualquer perseguição por parte da polícia e continuam livres.

Nesse caso, o ferimento grave sofrido por essa pobre moça de apenas 28 anos de idade, tirada do serviço interno e colocada no patrulhamento de ruas, poderia ter sido evitado se o para-brisa da viatura fosse blindado. Argumentos tais como os que são sempre usados pelas autoridades de que o custo seria altíssimo não cola! Não existe preço compatível com a vida de um servidor público que dedica sua vida à segurança do povo brasileiro. Acho até que, toda viatura policial de patrulhamento das ruas nesse teatro de guerra em que se tornou o Brasil, deveria receber tratamento de blindagem em nível 3, capaz de resistir a tiros de fuzil, pelo menos. Não estamos num país pacífico onde não se cometem crimes horrendos como os que são praticados por aqui, mas numa praça de guerra onde armas pesadíssimas são empregadas para o cometimento dos mais hediondos tipos de crimes. Em nenhum país do mundo, com exceção dos que se encontram em conflitos bélicos, vemos ações como as que existem no Brasil. Bandidos cometem seus crimes utilizando-se de armas de guerra e nada é feito no Congresso Nacional e na presidência da República, para coibir essa prática. Armas pesadas com capacidade para derrubar aeronaves são diuturnamente apreendidas como se fora uma ação normal das polícias Brasil a fora. Tudo isso em decorrência do pouco caso que as autoridades brasileiras fazem dos crimes que são diariamente cometidos em território brasileiro e são considerados “normais” por esses criminosos que nos governam.

Fuzil . 50 de longo alcance
No dia 10/08/2015, um fuzil calibre .50 (ponto cinquenta) com alcance de 2.500 m foi apreendido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Esse fuzil se encontrava entre outras armas tão perigosas quanto essa no Morro da Mineira, em posse de um traficante, o famigerado e procurado pela Justiça, Fu da Mineira. Esse criminoso, cuja cabeça se encontrava a prêmio e cuja ficha criminal tem dezenas de metros, continuava solto comandando o tráfico de drogas após ter empreendido fuga ao “cumprir pena” em regime semiaberto (?). Não consigo entender como alguém pode cumprir pena, solto!!?? Agora vejam quem é esse criminoso: “Fu participou da rebelião de Bangu 1, em 2002, e é acusado de ter ordenado a queima de ônibus no Rio em 2009. Ao conseguir o regime semiaberto, em 2011, teve autorização para visitar a família e fugiu.” Informações do G1.

Como podemos ver, um criminoso altamente perigoso estava em regime semiaberto, mesmo tendo cometido uma série de crimes violentos. Fugiu não de um presídio, mas de uma prisão de mentirinha adotada pelo meio jurídico brasileiro e pela Justiça, como coisa “normal” dentro de uma democracia. É ridícula e imoral, além de trágica, uma situação como essa. Enquanto o tratamento para com esse tipo de criminoso é diferenciado, não vemos os mesmos cuidados que deveriam ser dispensados aos nossos policiais que contam com a própria sorte para não serem mortos em confronto com bandidos armados com armas de guerra de última geração. Os cuidados que deveriam ser dispensados aos nossos guerreiros urbanos cuidadores da nossa segurança, não existem, mas quando se trata de bandidos, esses recebem tratamento vip, principalmente quando são levados para tratamento médico e ou dentário. Todos os brasileiros precisavam ver como essa raça é transportada de um presídio para algum pronto socorro ou hospital. Eles, os marginais, recebem tratamento privilegiado no atendimento, passando à frente de pessoas que amanheceram na fila esperando para serem atendidas e muitas vezes não o são.

Fila de pessoas à espera de atendimento médico no RJ

Sabe-se que o tráfico de armas pesadas provém da Venezuela e demais países que formam o bloco da UNASUL, entidade fundada por Fidel Castro e Hugo Chávez, para tornar toda a América Latina, numa só “pátria grande”, a pátria de todos os bandidos! A cada dia que passa, vemos nosso País se dirigir para um fosso sem fundo, um precipício horrendo para satisfazer essa esquerda imunda. Tudo o que de pior ocorre no Brasil, desde 1985, deve ser debitado com juros na conta sangrenta da esquerda bandida, que se apossou da nossa Pátria, depois que os militares saíram do poder. Mais de 2 milhões de pessoas foram dizimadas pelas armas e pelas drogas produzidas pelas FARC, em nome do socialismo pregado por Fidel Castro e aceito por essa corja de patifes que formam a maioria esmagadora dos partidos que militam na política podre desse País. No Brasil morrem por algum tipo de arma mais de 55 mil seres humanos todos os anos e ninguém se abala com isso. Esse número supera em mais de 3 vezes o número de mortos na guerra do Iraque que durou 10 anos e contabilizou 174 mil mortos. Para se ter uma ideia do que esse número incrível representa, tomemos como exemplo a guerra do Vietnam. Nesse conflito, os americanos perderam em 16 anos de combates 58 mil soldados. Em apenas um ano o Brasil enterra 55 mil mortos por homicídio de algum tipo!! Eu preciso dizer mais? Nesse número não estão contabilizados as pessoas que perderam suas vidas nas filas de hospitais lotados ou em acidentes automobilísticos.

Três pilantras esquerdopatas confraternizam

Estamos em guerra permanente desde que os esquerdopatas miseráveis se apossaram das nossas rédeas! Em guerra e desarmados por Lula, enquanto os bandidos, seus comparsas, estão muito bem armados e equipados para nos matar à vontade e impunemente! Quem tiver vergonha na cara se indigne com essa situação, quem não tiver continue votando e passando uma autorização para ser massacrado no meio das ruas do Brasil, o maior antro de bandidos do mundo, a começar pela cúpula da República.

Esse patife de 9 dedos foi o responsável pelo desarmamento do povo brasileiro e o armamento dos bandidos

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A MARCHA DOS INSENSATOS A SERVIÇO DE LADRÕES DO BRASIL



As duas manifestações: a de cima pelo Brasil e a de baixo pelos bandidos.

L. Telles Bezerra



Ir às ruas pressupõe motivo ou motivos nobres aos manifestantes, que se deslocam de seus lares para defender uma causa importante. Foi esse motivo que fez deslocar mais de 350 mil pessoas (estimativa da PMSP), que foram à Av. Paulista do último domingo em São Paulo. Nas outras cidades espalhadas pelo Brasil a fora, outro tanto saiu às ruas para protestar contra o roubo desenfreado dos petistas de Dilma Rousseff e Lula, que arrombaram os cofres da Petrobras, quase a destruindo por completo. Ao contrário dos manifestantes de domingo, uma leva de desocupados subsidiados com verbas do Tesouro Nacional, pelo governo federal, ocupou ontem as ruas de cidades brasileiras em número infimamente menor para defenderem o indefensável: os ladrões do dinheiro público! Essa desfaçatez se choca frontalmente com a lógica, a ética e a moral que deveria existir num governo desmoralizado por suas ações deletérias contra o povo brasileiro. Enquanto milhões de brasileiros se queixam e se indignam com as falcatruas cometidas pelos governantes canalhas que dilapidam o erário, esses mobilizam a peso de ouro uma turba de insensatos desocupados, com o intuito de defenderem bandidos presos e acusados dos maiores roubos cometidos contra os cofres públicos. Podemos dizer que o Brasil é mesmo um país diferente dos outros países do mundo. Aqui, a defesa de bandidos é feita por imensas multidões que afluem às ruas com faixas e cartazes contra o juiz que apura os crimes cometidos por esses mesmos malfeitores. Com faixas enormes, os “manifestantes” gritavam palavras de ordem contra as autoridades que trancafiaram ladrões que se apropriaram de bilhões de reais desviados criminosamente dos cofres da Petrobras. A isso eles chamaram de “defesa da democracia”, termos usados por Rui Falcão, presidente da quadrilha de Lula, intitulada Partido dos Trabalhadores, PT.


Lula é saudado no instituto que leva o seu nome


Entre as turbas que desfilaram nas ruas de várias capitais brasileiras ontem durante o expediente, poderia se ver dizeres tais como: “Sérgio Moro: juiz da Globo e do PSDB!” ostentada pelos vermelhinhos da marcha acontecida no Rio de Janeiro, em frente à Candelária. Para essa gente, o magistrado federal de Curitiba representa o mal. Na visão desses agentes do governo espúrio e ladrão do PT, o juiz Sergio Moro age em benefício de um partido e de uma rede de televisão e não em nome da Justiça.

Esses defendem bandidos e acusam o juiz que os investiga



Em outra arena, a luta dos ladrões do PT e seus coligados para permanecerem no poder se desenrola em forma de denúncia formulada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que, visivelmente, se põe a serviço da presidente Dilma Rousseff, a principal interessada envolvida nas falcatruas praticadas contra a maior estatal brasileira. O Deputado Federal Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, adversário dos ladrões petistas representados pela presidente da República, está sob um fogo cruzado medonho. Na Câmara, através dos membros dos partidos governistas que o querem fora do cargo o mais rápido possível e, de outro lado, a pressão exercida pela presidência da República, que vê nele seu maior adversário com poder de derrubar a titular do poder Executivo através do impeachment que se encontra a caminho. A premência no combate a Cunha é tanta que os palacianos petistas não medem esforços na missão de vê-lo fora do comando da Câmara, o único óbice capaz de remover em definitivo, Dilma Rousseff do lugar em que se encontra. Por enquanto, a denúncia contra Eduardo Cunha, provoca apenas movimentações de políticos apressados em ver o presidente da Câmara sem forças para combater a titular do Executivo. Essa peça jurídica por si só não causa qualquer dano ao deputado alvo, pois ele tem os direitos de defesa preservados e só poderá ser retirado do cargo com uma sentença transitada em julgado no pleno do Supremo Tribunal Federal. Em 2013, esse mesmo plenário julgou o deputado Cunha por outra denúncia do Ministério Público Federal e o resultado do julgamento foi sua absolvição por unanimidade.

Eduardo Cunha, o bode expiatório dos petistas


Muitas outras trincheiras hão de ser erguidas pelos ladrões do PT, na ânsia louca de se preservar no poder e continuar com seus crimes impunes e sem apuração por parte desse procurador-geral que parece estar a serviço do governo petista e não imbuído de suas obrigações para com a Nação. Enquanto os petistas detiverem as chaves dos cofres da Nação, poderão manipular à vontade a quem eles bem quiserem, inclusive autoridades capazes de os porem na rua da amargura. É com essa premissa que as “manifestações” de ontem aconteceram, ou seja, para causar o efeito biombo e evitar que os acontecimentos principais se façam ver e ouvir desde Brasília. A situação do País é a pior possível, tanto no plano administrativo e econômico, quanto no político. A desorganização é total em todos os setores da administração federal. A educação não tem verbas, a saúde claudica sem assistência, as exportações se sustentam apenas com a alta do dólar; enquanto as importações sugam as últimas divisas acumuladas através de anos de sacrifícios. O País está desacreditado no mundo todo, a ponto de a chanceler alemã, Angela Merkel, em visita ao Brasil, ter declarado à imprensa que o Brasil precisa se tornar confiável para que investimentos acorram ao país como antes. Essa declaração se seguiu ao pedido feito a ela por Dilma Rousseff, para que a Alemanha investisse no Brasil.

Angela Merkel após jantar com Dilma




Em meus 67 anos de vida nunca vi algo parecido acontecendo por aqui. Até a situação em que se encontrava o Brasil antes do contragolpe de 1º de abril de 1964, difere muito da atual quadra enfrentada pela Nação brasileira nos tempos atuais. Naquela época, os roubos acontecidos eram tão pequenos que se compararmos com os montantes de agora seriam ridicularizados. Segundo Samuel Wainer, em seu livro “Minha Razão de Viver”, as propinas recebidas pelo presidente da República à época, João Belchior Goulart, eram contadas em cima de uma mesa. As de agora, para serem apuradas, haveria que se contar com o auxílio de um computador, tamanhas as cifras a serem contabilizadas. Naquela época roubava-se em milhões de cruzeiros, hoje roubam-se em bilhões de reais. Se fôssemos fazer a paridade entre as duas moedas e os montantes roubados, seria como comparar um tostão com um milhão. Mesmo assim, o procurador-geral não dá a mesma importância aos donos dos roubos e se presta a fazer o jogo deles em prejuízo da verdade e da Nação. Creio mesmo que Rodrigo Janot deveria estar entre os “manifestantes” de ontem carregando uma grande estrela vermelha nas mãos. É lamentável que isso esteja acontecendo. Finalizando, quero deixar aqui registrado que as “manifestações oficiais” acontecidas no dia de ontem representam apenas um grito de desespero grunhido pelo governo federal diante da paúra de se ver fora do poder por seus crimes inomináveis. Essa pantomima ambulante nada mais é do que os últimos suspiros de uma podridão em forma de governo, nada mais.

Os apaniguados dos petistas 

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O “PARAÍSO BANCÁRIO” DOS PETISTAS É CUBA



Lula, Marta e Favre


Desde quando o PT assumiu o poder no Brasil, muitas coisas começaram a acontecer por debaixo do pano. Uma delas e, por conseguinte, a mais importante, foi o pacto que teria sido feito com os irmãos Castro, para que todo o dinheiro oriundo de desvios de instituições oficiais brasileiras fosse depositado em bancos oficiais cubanos à disposição dos ladrões petistas. Por essa razão, os ratos petistas estão tão calmos, pois sabem ser quase impossível o acesso da Justiça aos cofres guardados por Fidel e Raúl Castro.
O juiz Sergio Moro, através da Operação Lava-Jato, determinou que o ladrão José Dirceu, preso em Curitiba por sua ordem, devolvesse R$ 20 milhões aos cofres públicos. Creio que essa determinação cairá no vazio, pois a grana que esse meliante se apossou deve estar depositada em Cuba (ou no Panamá onde o ladrão preso tem negócios), muito bem guardada e protegida pelas forças armadas daquele país. De nada adiantarão diligências ou gestões da Justiça brasileira em busca da restituição dos bilhões de dólares roubados dos nossos cofres.

Em meados de 2012, eu levantei a possibilidade de envio à Cuba, do dinheiro roubado no Brasil pelos petralhas numa crônica que escrevi e publiquei no “Diário do Poder”, na seção “Bronca Geral,” que infelizmente foi desativada. O motivo pelo qual eu aventei essa possibilidade, foram as constantes idas de Lula e seus prepostos à ilha prisão sem um motivo claro e específico. Nunca um país foi tão visitado como os petistas o fizeram com relação a Cuba. Naturalmente não havia motivo algum para tantas visitas, a não ser as possíveis e inevitáveis “viagens de negócio”. O mais grave de tudo é que jamais o Brasil reaverá os bilhões de dólares ali depositados. Imaginem se os Castro, conhecidos por darem calotes em empréstimos feitos no exterior, permitirão que procuradores federais brasileiros façam buscas nos ativos de seus bancos...

As primeiras denúncias sobre o envio de dinheiro público desviado aqui no Brasil, para paraísos fiscais caribenhos, envolvia o amante de Marta Suplicy, à época, Luiz Favre (Felipe Belisario Wermus). Segundo o doleiro Antonio Oliveira Claramunt, o Toninho Barcelona, preso pela Polícia Federal na mesma época, através da operação Farol da Colina, o amante de Marta Suplicy era o agente petista encarregado de depositar a grana desviada de prefeituras administradas pelo Partido dos Trabalhadores, através da exploração da coleta de lixo. Foi descoberto que a Vega Sopave, empresa multinacional francesa contratada através de licitações superfaturadas pelos petistas para recolher o lixo nas cidades controladas por eles, como Ribeirão Preto, Porto Alegre, São José dos Campos, Recife, São Bernardo do Campo, Brasília, Campinas, São Paulo, Belo Horizonte e Goiânia, era a encarregada da distribuição dos 10% sobre o faturamento com a coleta do lixo nas cidades acima listadas. Desse percentual, metade (5%) ficava com o PT e a outra metade (5%) com as empreiteiras. O esquema foi montado em comum acordo com o Banco Rural, o mesmo do Mensalão e que tem como braço internacional o Trade Link Bank nas Ilhas Cayman. O número das duas contas nesse banco caribenho são: 60.356356086 e 60.356356199.
De uma matéria escrita pelo jornalista Hugo Studart, da revista “Isto É,” destaquei o seguinte trecho do artigo publicado no blog “Alerta Total”: 

Evaldo Rui Vicentini


"MEMÓRIAS DO CÁRCERE

Evaldo Rui Vicentini era o companheiro de cárcere de Antônio Claramunt. Velho militante comunista, ex- tesoureiro do PCB (hoje PPS) em São Paulo, Vicentini fora preso sob a acusação de participar de um outro esquema de evasão de divisas. Se diz inocente. Ele acabou se transformando no principal confidente do doleiro. Conversei com Vicentini logo depois que ele saiu da cadeia, em 2005. Ele me revelou uma história escabrosa sobre o companheiro de Marta Suplicy. Mas como na ocasião ele não tinha documentos, só o testemunho oral, meu chefe na revista IstoÉ, onde eu trabalhava, preferiu não publicar. Eis os principais pontos da história contada por Claramunt a Vicentini:

Antonio Oliveira Claramunt (Toninho Barcelona) doleiro
a) Claramunt enviava dinheiro do Caixa Dois do PT para paraísos fiscais no exterior. O contato dele no Brasil era Luis Favre. Ele criou duas contas no exterior para Favre, ambas com seu nome verdadeiro, Felipe Belisário Wermus. O dinheiro era repassado para o Trade Link Bank, agência Miami, e de lá repassado a Wermus.

b) Esse dinheiro vinha de superfaturamento da coleta de lixo em prefeituras administradas pelo PT. O superfaturamento era de 10%, metade para o PT, metade para as empreiteiras. Vicentini citou na ocasião as prefeituras de São Bernardo, São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia, Recife, e Brasília, todas petistas (Brasília não é prefeitura mas, no caso da coleta de lixo, funciona como se fosse).

c) Uma empresa francesa, a Vega (que chegou ao Brasil com o nome de Vega Sopave), era a chefe do esquema. Todas as concorrências dessas prefeituras do PT eram vencidas ou pela Vega ou por um consórcio de empresas laranjas da Vega.

d) A Vega Ambientales, holding latino-americana da Vega no Brasil e que pertence ao grupo franco-argentino Arcelor, tem sede no Uruguai. É administrada por uma empresa chamada Pozadas, Pozadas & Vecino. O procurador da Vega Ambientales é o Sr. Jorge Altamira. Mais uma coincidência: Jorge Altamira é o codinome de Saul Belisario Wermus, irmão de Favre, e conhecido dirigente de uma facção trotsquista argentina fundada por J.Pozadas.

Vicentini também revelou essa história, em detalhes, a uma companheira de partido, a deputada Denise Frossard, PPS-RJ, que a repassou para o Ministério Público."

Na matéria do jornalista estão listadas as autoridades que receberam dinheiro dessa roubalheira, entre as quais o ex-ministro da Justiça do governo Lula, Marcio Thomaz Bastos e outros figurões da política paulista. Vocês poderão ler a matéria completa no anexo logo abaixo dessa crônica.
Raúl e Fidel Castro
Depois da descoberta desses depósitos nas Ilhas Cayman, apavorados, os petralhas teriam feito às pressas um acordo com Fidel Castro e seu irmão Raúl, para que os recursos oriundos da roubalheira petralha fosse todo depositado em instituições bancárias em Cuba, naturalmente com uma polpuda comissão para os dois escroques donos da ilha prisão do caribe. Posto isso, não resta nenhuma dúvida de que os nossos recursos financeiros estão muito bem guardados em cofres muito seguros na capital de Cuba, uma vez que em bancos particulares de paraísos fiscais estariam sujeitos às leis internacionais. Já em bancos estatais cubanos, essa montanha de dinheiro roubado dos brasileiros nunca será descoberta. A uma investida da Justiça brasileira contra os bancos de Cuba, bastaria uma alegação por parte do governo cubano de se trata de assunto de segurança interna e nada seria possível contra as instituições daquele país. O que precisamos fazer com urgência é retirarmos das patas sujas dos bandidos do PT, o comando da Nação brasileira, antes que eles expatriem todos os nossos recursos e nos deixem de pires nas mãos! É intolerável sabermos que estamos sendo roubados diariamente sem que nada seja feito para estancar a sangria nos cofres públicos, feita com o devido apoio de autoridades judiciais e legislativas desavergonhadas e empoleiradas em cargos chaves na república de todos os ratos.
Alguém estranha os investimentos feitos em Cuba pelos dois governos petistas? Tudo faz parte do esquema montado pelos bandidos do PT para o desvio de bilhões de dólares daqui para Cuba, por intermédio de contratos secretos de financiamento pelo BNDES. Tudo isso será demonstrado na CPI do BNDES, que está prestes a funcionar no Congresso Nacional, se Renan Calheiros permitir. Ou acabamos com essa ratazana miserável ou ela acabará com todos nós.


Anexo da matéria publicada no blog "ALERTA TOTAL" em 2008 e não mais disponível na net:



Sábado, 19 de julho de 2008


As contas do marido de Marta Suplicy em Cayman

Edição de Artigos de Sábado do Alerta Total http://www. alertatotal.blogspot.com

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Por Hugo Studart

Eis os números, para inicio de conversa: as contas 60.356356086 e 60.356356199, do Trade Link Bank nas Ilhas Cayman. São controladas por Luis Favre, marido de Marta Suplicy. Eis a história:

Felipe Belisario Wermus, argentino por nascimento e cidadão francês por adoção, é personagem central das eleições para a Prefeitura de São Paulo. Você o conhece, prezado leitor, mas por outro nome Luís Favre – codinome pelo qual Felipe é chamado nos bastidores da esquerda brasileira. Companheiro da candidata do PT à prefeitura, Marta Suplicy, Favre é seu braço direito, melhor amigo, amado, confidente, conselheiro-chefe, estrategista-mor, tesoureiro-oculto. Favre é o principal baluarte de Marta. É também seu ponto mais fraco.

A Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo têm informações explosivas sobre o companheiro de Marta Suplicy. A suspeita é a de que um senhor chamado Felipe Belisário Wermus seria o principal elo entre o PT e um esquema internacional de arrecadação de dinheiro a partir dos serviços de coleta de lixo nas capitais brasileiras. Esse esquema teria funcionado em prefeituras controladas pelo PT, como São Bernardo, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Campinas e São Paulo. A Vega, multinacional francesa de serviços, seria o elo empresarial do esquema.

A PF suspeita que a Vega controle um grupo de empreiteiras que ganham licitações superfaturadas para a coleta de lixo. Em média, 10% de superfaturamento, sendo 5% para as empreiteiras, e 5% para o caixa do PT. Esse dinheiro era todo repassado ao doleiro Toninho da Barcelona, que o depositava em contas em paraísos fiscais controladas por um tal Felipe Belisario Wermus. Esse dinheiro voltava ao Brasil também por intermédio de Barcelona.

As autoridades têm os bancos e os números das contas no exterior, publicadas abaixo. O esquema teria sido montado antes da eleição presidencial de 2002. Se Delúbio Soares e Marcos Valério montaram o Caixa Dois do PT no governo Lula, estamos diante da suspeita de que Luís Favre, hoje favorito para se tornar o primeiro-companheiro de São Paulo, caso Marta seja eleita, tenha montado o Caixa Zero.

Vamos aos fatos:

A PRISÃO DE DOLEIRO
Foi doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, quem começou a revelar essa história. Ele foi preso em 2004, numa daquelas operações da Polícia Federal de caça-doleiros, a Farol da Colina. Revelou que trocou dólares por reais, entre 1998 e 2002, para diversos dirigentes petistas, entre eles o deputado federal José Dirceu, então presidente do partido.

Que fez remessas de dólares para inúmeros empresários e figurões paulistas, como o advogado Márcio Thomaz Bastos (ministro da Justiça por ocasião da sua prisão). E prometeu fazer revelações sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, do PT, e o suposto esquema de cobrança de propina de empresas de ônibus da cidade.

Em seguida Claramunt pediu proteção de vida à PF e silenciou, aguardando pela negociação de uma delação premiada para o Ministério Público. Eis que estoura um caso bem maior, o do mensalão de Dirceu, Delúbio e Marcos Valério. E Claramunt fica meio esquecido numa cela da PF em São Paulo. E a cada dia que passa, é tomado pelo medo de ser vítima de uma queima de arquivo.

Foi nesse contexto que Claramunt se abre com seu companheiro de cárcere. Ato contínuo, escreve cartas para sua mulher, em hebraico (ele é judeu), revelando tudo o que sabia do esquema do lixo do PT. E fornecendo, inclusive, os números de duas contas que Felipe Belisário Wermus mantinha em paraísos fiscais.

MEMÓRIAS DO CÁRCERE

Evaldo Rui Vicentini era o companheiro de cárcere de Antônio Claramunt. Velho militante comunista, ex- tesoureiro do PCB (hoje PPS) em São Paulo, Vicentini fora preso sob a acusação de participar de um outro esquema de evasão de divisas. Se diz inocente. Ele acabou se transformando no principal confidente do doleiro. Conversei com Vicentini logo depois que ele saiu da cadeia, em 2005. Ele me revelou uma história escabrosa sobre o companheiro de Marta Suplicy. Mas como na ocasião ele não tinha documentos, só o testemunho oral, meu chefe na revista IstoÉ, onde eu trabalhava, preferiu não publicar. Eis os principais pontos da história contada por Claramunt a Vicentini:

a) Claramunt enviava dinheiro do Caixa Dois do PT para paraísos fiscais no exterior. O contato dele no Brasil era Luis Favre. Ele criou duas contas no exterior para Favre, ambas com seu nome verdadeiro, Felipe Belisário Wermus. O dinheiro era repassado para o Trade Link Bank, agência Miami, e de lá repassado a Wermus.

b) Esse dinheiro vinha de superfaturamento da coleta de lixo em prefeituras administradas pelo PT. O superfaturamento era de 10%, metade para o PT, metade para as empreiteiras. Vicentini citou na ocasião as prefeituras de São Bernardo, São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia, Recife, e Brasília, todas petistas (Brasília não é prefeitura mas, no caso da coleta de lixo, funciona como se fosse).

c) Uma empresa francesa, a Vega (que chegou ao Brasil com o nome de Vega Sopave), era a chefe do esquema. Todas as concorrências dessas prefeituras do PT eram vencidas ou pela Vega ou por um consórcio de empresas laranjas da Vega.

d) A Vega Ambientales, holding latino-americana da Vega no Brasil e que pertence ao grupo franco-argentino Arcelor, tem sede no Uruguai. É administrada por uma empresa chamada Pozadas, Pozadas & Vecino. O procurador da Vega Ambientales é o Sr. Jorge Altamira. Mais uma coincidência: Jorge Altamira é o codinome de Saul Belisario Wermus, irmão de Favre, e conhecido dirigente de uma facção trotsquista argentina fundada por J.Pozadas.

Vicentini também revelou essa história, em detalhes, a uma companheira de partido, a deputada Denise Frossard, PPS-RJ, que a repassou para o Ministério Público.

CARTAS DO DOLEIRO À MULHER

Em agosto de 2005, quando o escândalo do mensalão estava em seu ápice, os repórteres Ugo Braga e Lúcio Lambranho, do Correio Braziliense, publicaram uma reportagem relevante, Os dois descobriram que, além de fazer confidências ao companheiro de cárcere, Antônio Claramunt enviou uma série de cartas e bilhetes à sua mulher Patrícia, todas em hebraico, que compunham um precioso mosaico. Os repórteres conversaram com os guardiões das correspondências, que deveriam ser reveladas caso o doleiro fosse assassinado. Na época, em meio a dólares em cuecas, a matéria acabou não chamando a atenção. Eis as principais informações:

1) O esquema começava com a cobrança de propinas ou superfaturamento de contratos, como os de coleta de lixo ou obras públicas, nas cidades administradas pelo PT – Santo André, Campinas, Ribeirão Preto, São Paulo, Recife, Porto Alegre. E cresceu a partir de 2003 com operações nos fundos de pensão ligados às empresas estatais.

2) O dinheiro dado "por fora" ao partido era encoberto com a emissão de notas fiscais frias de empresas ligadas ao esquema – Avencar Turismo Ltda., KLT Agência de Viagens, Appolo Câmbio e Lumina Empreendimentos Ltda. São as mais citadas.

3) Estas notas eram entregues pelos doleiros – além de Toninho Barcelona faziam parte Raul Henrique Sraur e Richard André Waterloo – às empresas achacadas, que com elas poderiam justificar a saída contábil da propina de seus caixas mundo afora. A partir daí, iniciava-se uma cadeia financeira que podia ser percorrida ao longo de um único dia – operações chamadas day trade – via computadores de quem a operava. No máximo, começava num dia e acabava no outro. Geralmente o dinheiro da propina era arrecadado em espécie.

4) Os reais eram depositados pelo então tesoureiro do partido, Delúbio Soares, receptor de toda a bolada, nas contas de laranjas dos doleiros. Que de pronto disparavam ordens de pagamento no exterior. No caso do PT, eles criaram uma trilha própria. Usavam duas empresas off-shores, chamadas Lisco Oversears e Miro Ltd., para mandar dinheiro de contas numeradas respectivamente no JP Morgan e no Citibank, ambos de Nova York.

5) Debitado da Lisco e da Miro, a bolada seguia para uma conta corrente da Naston Incorporation Ltd., off-shore sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, paraíso fiscal caribenho. A Naston é uma sociedade célebre entre doleiros, pois pertence a Barcelona e a Alberto Youssef, dois dos mais conhecidos do mercado.

AS CONTAS NUMERADAS DE FAVRE
6) Da offshore Naston, os dólares eram enviados recursos do PT por estas duas contas numeradas: 60.356356086 e 60.356356199 do Trade Link Bank (braço do Banco Rural, nas Ilhas Cayman). Essas contas seriam operadas por "dois" cidadãos, Felipe Belizario Wermusdit, de passaporte francês, e Felipe Belizario Wermus, de passaporte argentino. Segundo Toninho da Barcelona, são a mesma pessoa, Luis Favre.

7) A conta operada pelo passaporte francês remetia dinheiro para a Trade Link. O passaporte argentino era usado para remeter dinheiro para a conta Empire State Scorpus, em Luxemburgo. A conta Empire State tinha uma subconta no Panamá, que passava pela offshore OBCH Ltda, que seria administrada por um cubano naturalizado panamenho chamado Aníbal Contreras, amigo de José Dirceu.

8) As trocas de dólares por reais, que oscilavam entre US$ 30 mil e US$ 50 mil, eram realizadas no gabinete do então vereador Devanir Ribeiro (amigo de Lula dos tempos do ABC, hoje deputado federal e autor da tese do terceiro mandato) e integram outro braço do esquema petista. Nesse caso, o partido mantinha volumes consideráveis de dólares em dinheiro vivo, escondido em cofres ou malas ou cuecas, e acionava a casa de câmbio quando precisava convertê-los em reais.

Em geral, quem ligava para a casa de câmbio Barcelona era o assessor legislativo da Câmara de Vereadores, Marcos Lustosa Ribeiro, filho do deputado Devanir Ribeiro. No início de 2002, as trocas eram esporádicas e ocorriam a cada dez ou 15 dias. No meio do ano, já estavam em ritmo alucinado, sendo quase diárias, e somavam cerca de R$ 500 mil por semana, segundo Toninho Barcelona.

A FORÇA E A FRAQUEZA DE MARTA

O doleiro Antônio Claramunt ameaçou dar as provas ao Ministério Público mas acabou não fechando acordo da delação premiada. Convocado à CPI dos Correios, ficou de boca fechada. Teria fechado acordo sim, mas com o PT. Mas o fato é que a Polícia Federal e o Ministério Público passaram a ter em mãos todos os detalhes necessários para prosseguir com as investigações. E apuraram muito, de lá para cá, de acordo com minhas fontes.

Mas o que ninguém seja ingênuo: enquanto Luiz Inácio Lula da Silva for presidente, não deverá haver qualquer operação da PF que envolva Favre. A não ser que a facção tucana na PF consiga fazer algo escondido do diretor da Federal Luiz Fernando Corrêa. Ou que Marta Suplicy ganhe a eleição deste ano para a Prefeitura e decisa enfrentar Dilma Roussef.

De qualquer forma, Felipe Belisário Wermus, dit Luis Favre, está de volta à ribalta política. É o principal baluarte (emocional, político e financeiro) da candidata do PT, Marta Suplicy. É também seu ponto mais fraco.

CONEXÃO PARIS
Nos anos 80, Favre era dirigente em Paris da Quarta Internacional, organização mundial dos seguidores do falecido líder comunista Leon Trotsky. Homem de confiança de Leonel Jospin –mais tarde eleito primeiro-ministro da França— Favre foi enviado ao Brasil para convencer as facções locais a se dissolverem no jovem PT. Acabou amigo íntimo dos chefes trotsquistas de então, como Luiz Gushiken, bancário e sindicalista, e o estudante Antônio Palocci, fiel escudeiro de Gushiken. Foram esses dois, Gushiken e Palocci, principalmente eles, que pavimentaram o caminho de Favre dentro do PT.

Hoje Favre goza da confiança de François Hollande, presidente do Partido Socialista francês. Juntos, Favre e Hollande estão articulando à ascensão de Lula à presidência da Internacional Socialista, quando ele deixar o Palácio do Planalto. O ex-primeiro-ministro da Espanha, Felipe Gonzalez, já teria concordado. Faltaria apenas acertar os ponteiros com o ex- chanceler da Alemanha, Gerhard Schröder.

MARTA É A QUINTA

Favre é amigo de Lula há 21 anos. Ele chegou até a hospedar por seis meses, em seu apartamento em Paris, Lurian Lula da Silva, a primogênita do presidente. Aos 58 anos, Favre tem um passado de aventuras.

Nasceu num cortiço em Buenos Aires, numa família de operários peronistas de origem judaica. Só completou o ginásio. Até os 20 anos, trabalhou como contínuo, gráfico e metalúrgico. Detido oito vezes pelo regime militar, exilou-se em Paris.

De pele morena, cabelos grisalhos e olhos azuis, Favre é, para as mulheres, o protótipo do homem bonito, charmoso e experiente. Já foi companheiro da filha de um grande empreiteiro argentino, de uma americana e de uma brasileira, Marília Andrade, herdeira da construtora Andrade Gutierrez. Generosa, Marília chegou a pagar uma cirurgia plástica para Luriam Lula da Silva. Depois de Marília, Favre viveu com uma francesa. Marta é a quinta. Mas sonha ser a última.

Marta e Favre vivem publicamente juntos desde 2000. Ela assumiu o romance assim que foi eleita prefeita paulistana. Então largou o marido, o senador Eduardo Suplicy, e colocou Favre definitivamente para dentro de casa. Na época, era a casa da família Suplicy. Casaram-se há três anos.

O franco-argentino (agora também brasileiro) gosta de bons vinhos, restaurantes caros e roupas de grife. Ele e Marta costumam quitar suas compras em dinheiro vivo. Favre não tem uma ocupação profissional muita cristalina. Além de conselheiro da mulher, até uns tempos atrás, quando indagado, se apresentava como dono de uma gráfica em Paris. Diz ele que essa é sua principal fonte de renda. Também representou por muitos anos a JCD, uma das maiores empresas de out doors e street media do mundo.

QUERO UM CARGO NO GOVERNO

Nos primeiros meses de 2002, com a primeira campanha presidencial de Lula dando seus primeiros passos em comerciais de tevê, Favre pilotou uma sala dentro do comitê central do partido. Ele era consultado sobre a qualidade de peças de propaganda e sua viabilização. Marta nunca o deixou na mão.

Com a vitória de Lula, a prefeita exigiu um cargo para o companheiro na administração federal. Ora pedia com charme, ora levantava a voz. Na armação do governo, em meados dezembro, Marta sacou da bolsa Louis Vuitton o nome do amado para nada menos que a presidência do BNDES. A expressão de espanto no rosto de Lula foi tão grande que a então prefeita recuou antes que ouvir a resposta. Mais modesta, em seguida cogitou alguma diretoria da Caixa Econômica Federal. Noutra ocasião, falou na importância de Favre ter um gabinete no Palácio do Planalto, onde seria intérprete oficial de Lula.

Os petistas, aliviados, descobriram que a lei não permite a nomeação de estrangeiros para o governo. Até a eleição de Lula, Favre vinha sendo obrigado a voltar à França a cada três meses para renovar seu visto de turista no Brasil. Em janeiro de 2003, ele solicitou ao Ministério da Justiça um visto permanente de trabalho no País. Alegou "união estável" com Marta. Com a forcinha do ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, o visto saiu no início de março. Aí Marta voltou à carga pela nomeação do marido.

"Marta sabe mandar e Favre é a pessoa que ela mais ouve", diz um amigo comum. Dentro do PT, a pressão foi forte. "Ela elevou a tensão junto ao presidente ao insuportável", revela um petista que trabalha no Planalto. "Lula deu ordens para atendê-la imediatamente temendo que suas emoções passionais a levassem a romper com o partido. Aí, sim, seria um desastre".

O PASSAPORTE AZUL QUASE SAIU

Naquele início de 2003, sentada na cadeira de prefeita paulistana, Marta tinha enorme poder sobre Lula. O presidente ainda se preocupava com algumas dívidas de campanha, que Marta e Favre ficaram de acertar. Coube a Luiz Gushiken, então ministro da Comunicação de Governo e membro do finado "núcleo-duro" do poder, puxar para si o problema.

Gushiken inventou para Favre um cargo de Assessor de Comunicação Internacional do governo. Arrumou um DAS-5 para ele, salário de R$ 5.800 mensais na época. Não era muito. Mas pelo menos ele estaria com um pé no poder federal, com cartão de visitas oficial, acesso aos gabinetes. Ah, o mais importante: Gushiken também ofereceu um passaporte especial de cor azul, o mesmo a que os Ministros de Estado têm direito. Favre estava com um pé e meio no governo.

Só não pisou com os dois sapatos porque foi acusado, na véspera da nomeação, de ter recebido US$ 300 mil para facilitar concessões de linhas de ônibus pela prefeitura de São Paulo. O autor da denúncia, Gelson Camargo dos Santos, acabara de ser preso por estelionato, falsificação de documentos e formação de quadrilha. Lula, que ainda nutria algum recato em relação à proximidade com suspeitos, disse a Marta que Favre precisava se livrar do escândalo antes de ser nomeado.

Na época, numa conversa ao telefone, Favre me disse o seguinte: "Achei melhor adiar por uns dias minha ida a Brasília". E acrescentou: "Agora vou ter que esclarecer essas histórias absurdas". Simulava confiança, obviamente: "Não há nada de concreto, é só um estelionatário dizendo que eu estaria envolvido num esquema".

O INIMIGO DIRCEU

José Dirceu festejou as boas novas. Ele e Favre já foram amigos. Isso faz muito tempo. Mas durante a campanha presidencial, os dois brigavam quase todos os dias. Dirceu reclamava que o Favre se intrometia em tudo. "Ele queria decidir até o que um deputado federal pode ou não falar na TV", queixou-se. Hoje há queixas semelhantes na campanha para a Prefeitura paulistana.

Abertas as urnas, Dirceu e Favre quase trocaram empurrões no alto do palanque da festa da vitória, na Avenida Paulista. Em seu território, Favre quis resolver quem podia ou não chegar perto de Lula. Durante um Carnaval em São Paulo, os dois apenas apertaram as mãos no camarote da prefeita Marta – e depois não conversaram. De lá para cá, ele não mudou. Ao contrário. Só aumentou sua característica de resolver tudo.

Hugo Studart é Jornalista. Publicado originalmente emhttp://www.jornalismo.com.br/studart/as-contas-do-marido-de-marta-suplicy-em-cayman