sexta-feira, 3 de março de 2017

A CRIMINALIDADE NO BRASIL É UMA EPIDEMIA SEM CONTROLE




Bandidos capturados em Moreno, Grande Recife ontem, 2 de março.




L. Telles Bezerra

A criminalidade no Brasil de hoje é quatro vezes maior do que a do Brasil de antes da crise financeira. Se compararmos as estatísticas de 2005 para cá, veremos uma multiplicação assustadora dos casos de assaltos a bancos e explosões de caixas eletrônicos, além de outros crimes mais pavorosos em todo o País.

É alarmante a quantidade de bancos arrombados por meio de explosivos na região Nordeste. Há cerca de uma semana, em Recife, a sede da Brinks foi invadida e dinamitada de onde levaram mais de R$ 60 milhões. Cerca de 30 bandidos fortemente armados com metralhadoras e fuzis AR-15 enfrentaram a PM que nada pôde fazer contra uma força armada de 30 meliantes. Deixaram um rastro de carros incendiados utilizados como obstáculos para dificultar o deslocamento da polícia em sua perseguição. O que restou foram três policiais feridos que, felizmente, nenhum veio a falecer. (http://www.folhape.com.br/noticias)

Nessa quarta-feira possivelmente os mesmos assaltantes da Brinks foram encurralados pela Polícia Militar em Pernambuco, depois de dinamitarem duas agências bancárias na cidade de Cabo de Santo Agostinho. O saldo do confronto foi dez assaltantes presos e cinco mortos. Segundo informações passadas pela Polícis Civil outros cincos conseguiram fugir.

Enquanto o Brasil se torna o país mais violento do mundo, o STF arvora-se no direito de conceder indenização a marginais trancafiados e condenados por seus crimes. Eles receberão, por serem valiosos para essa verminose do STF, o valor absurdo de R$ 2.000,00 (dois mil reais) por cabeça, por estarem submetidos a tratamento sub-humano nas prisões onde vivem hospedados por nossa conta. As polícias sofrem para equipar suas tropas por falta de recursos, e o Supremo Tribunal Federal dá ajuda a bandidos, em detrimento das forças policiais.
Barco do Exército em Tabatinga

Barco da policia Federal


Nas nossas fronteiras da selva amazônica, as forças federais padecem com a falta de equipamentos adequados para combater o tráfico de drogas e armamento pesado vindos da Colômbia e do Peru.
Parece piada as condições das nossas fronteiras na selva amazônica. As invasões do nosso território por traficantes pesadamente armados tornou-se corriqueiro na região de Tabatinga, onde dividimos fronteiras com Peru e Colômbia. Nessa tríplice fronteira, o Exército possui 36 barcos com potência insignificante se compararmos com as embarcações ultramodernas dos traficantes, que utilizam motores de popa de 350 HP, ao passo que as nossas lanchas patrulha dispõe de motores de apenas 200 HP. Não existe patrulhamento aéreo via helicópteros, mas o governador de Minas Gerais, por exemplo, dispõe de um aparelho para que seus familiares trafeguem por onde quiserem. Esse é o Brasil em que vivemos hoje.
Por causa disso, o tráfico de armas e drogas não pode ser combatido como deveria por absoluta falta de recursos materiais.

Nas cidades do interior do Nordeste, o índice de criminalidade por causa do desemprego tornou-se epidêmico. Em determinadas regiões do estado de Pernambuco, o crime sofreu um crescimento de mais de 127% , como é o caso da região de Salgueiro e Serra Talhada. Nessa região, o tráfico de drogas e os crimes por pistolagem proliferam sem controle. Na região metropolitana de Recife, as coisas estão beirando a calamidade pública. Na cidade de Cabo de Stº. Agostinho, por exemplo, os assaltos são tão frequentes que a população mandou imprimir cartazes e os colaram nos postes da cidade alertando para o perigo iminente de assalto. Um absurdo!

E assim, o crime se multiplica em todos os quadrantes do País, e as “otoridades” constituídas fazem vista grossa sem dar a mínima importância para nada. Vivem gastando os nossos recursos com coisas sem a mínima importância e deixam o povo penando desarmado nas mãos criminosas dos bandidos. Não sei quem merece mais o título de criminosos, os marginais comuns ou essa elite podre da política brasileira em Brasília.



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