quarta-feira, 29 de abril de 2020

A PANDEMIA NO BRASIL

João Dória, governador e Bruno Covas, prefeito de São Paulo.




 Lourinaldo T. Bezerra.


A pandemia no Brasil está causando espanto causado por números disparatados oriundos de estados da federação, onde o poder econômico é muito superior às demais unidades federativas. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, mesmo sendo os mais afetados, parecem muito incompetentes para lidar com a crise. O despreparo por parte da maioria dos governadores e prefeitos na condução do enfrentamento da pandemia do Coronavírus aqui no Brasil, é um fato, mas o caso desses dois estados é preocupante. Já foi constatado que em São Paulo os números foram inflacionados significativamente por conta de atestados equivocados sobre as causas de mortes ocorridas no estado. Muitos casos são contabilizados erroneamente para causar pânico propositalmente.
Jair Messias Bolsonaro, Presidente da República Federativa do Brasil

No tocante ao trabalho, o índice de desemprego já está beirando os 5 milhões, segundo informações de órgãos do setor trabalhista e empresarial. Mas, o IBGE calcula que se não for encontrada uma saída rápida, o desemprego poderá bater a casa dos 20 milhões de pessoas sem emprego formal bem antes do final do ano. A solução seria, segundo o presidente da República, Jair Bolsonaro, baseado em experiências de outros países como Suécia e Alemanha, o isolamento vertical da população com a retomada dos negócios. A proteção aos idosos e portadores de doenças crônicas, como população de alto risco, seria uma solução prática que evitaria o caos. Isso, além de viabilizar o combate à pandemia faria respirar a economia nacional evitando um prejuízo ainda maior.

Como se não bastassem essas dificuldades inerentes ao enfrentamento da crise, temos o desrespeito à Constituição Federal por parte dos governantes em nível estadual e municipal. Com a irresponsabilidade de determinados governadores e alguns prefeitos, cenas de verdadeiros absurdos contra os direitos dos cidadãos estão sendo verificados com frequência em várias localidades Brasil a fora. Na cidade de Araraquara, SP, uma empresária foi impedida de continuar a sua caminhada num parque da Cidade, derrubada ao solo e algemada por quatro guardas municipais cujas atribuições são apenas de guardar a propriedade pública. Mas, nesse caso eles agiram como verdadeiros tiranos valendo-se da força para cometerem um crime contra um direito basilar da cidadania qual seja o de ir e vir.

No Piauí, feudo do Partido dos Trabalhadores, o governador petista achando-se no direito de passar por cima de todas as Leis, mandou sua PM prender, sob violência, um comerciante que abriu a porta do seu estabelecimento. Ele foi arrastado para fora, obrigado a cerrar a porta da sua loja, algemado e conduzido a uma delegacia de polícia onde foi indiciado não se sabe por qual crime, talvez por desobediência. É o cúmulo do absurdo.
Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro.


No Rio de Janeiro, a violência por parte da polícia do governador Witzel, um protótipo de ditador barato dos novos tempos, não para de fazer vítimas. Por sua vez, o vil governador com sua negligência criminosa, vem provocando a morte de pessoas que, desassistidas, morrem à míngua sem socorro médico. Essa prática também é produzida pelo prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que irresponsavelmente mandou abrir mais de uma centena de covas no cemitério de Vila Formosa, apenas para provocar pânico na população.

Porém, o que se nota é que os governantes estão entusiasmados com o novo poder a eles conferido pelo Supremo Tribunal Federal e abusam de suas atribuições. A Corte Suprema, passando por cima do Poder Executivo, deu poderes extraordinários a governadores e prefeitos para atuarem como acharem melhor em relação à pandemia, mas nem sempre esses atores agem dentro das normas e Leis. Verdadeiros absurdos estão sendo cometidos por esses governantes, cada um querendo suplantar o outro em seus protagonismos.

Enquanto uns atuam como ditadores, outros desempenham seu papel de maneira ainda mais negativa provocando mortes perfeitamente evitáveis, como está acontecendo em Manaus, capital do estado do Amazonas. Ali, as mortes estão acontecendo como se fossem provocadas por fuzilamentos. O número de óbitos em relação aos outros municípios do País é altíssimo. Segundo o site “acritica.com” o número de mortes no Estado supera o índice de nove países da América do Sul. É alarmante a quantidade de sepultamentos que vem ocorrendo naquela capital. Os motivos que causaram e causam tamanha tragédia é a inobservância das necessidades da cidade em tempo normal. Não há nunca previsão contra emergências, isso só acontece quando a coisa já está implantada.
Governador de Minas Gerais, Romeu Zema.

A verdade é que existem muitos atores em cena e muito poucos resultados práticos. O estado de Minas Gerais vem se destacando por suas medidas emergenciais com resultados elogiáveis. O governador Zema, sem alarde, está conseguindo evitar dezenas de mortes com medidas sérias e eficazes. Atuando com precisão cirúrgica, o governador mineiro está se saindo muito bem com baixíssimos índices de mortes pelo vírus chinês e altos resultados de cura em seus hospitais. Diferentemente de Rio e São Paulo, cujos números de óbitos só aumentam e a recuperação de enfermos continua baixa. Mas, esse governador não fica dando entrevistas com cara de pastel mofado como João Dória faz, ele vai aos locais de atendimento médico e verifica in loco o que está sendo feito em prol da população.

Os números de hoje, 29 de abril, sobre a pandemia dizem que o Brasil já ultrapassou a China em número de infectados. Em um dia, foram mais 474 vítimas do novo coronavírus; só São Paulo, o epicentro da doença no país, registrou em 24 horas 224 óbitos.

“O Brasil registrou 71.886 casos confirmados e 5.017 mortes por coronavírus no último dia, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta terça-feira, 28. Em 24 horas, foram mais 474 vítimas da covid-19, um recorde desde o início da pandemia.

Com as novas mortes, o país supera a China, onde a pandemia se originou, e que tem até agora 4.637 óbitos. Apesar de superar as vítimas, os chineses contabilizam mais infecções que o Brasil, com 83.938 pessoas contaminadas.” Dados do site EXAME.

Eu, francamente, desconfio dos números divulgados pela China comunista. Segundo órgãos de informações dos Estados Unidos, o número de vítimas na China pode ultrapassar em 50 vezes o anunciado oficialmente pelo governo daquele país, que não preza pela verdade. Em sendo assim nossos números não estão superiores aos da China, como anunciado pela imprensa brasileira com estardalhaço. O que se espera é que os óbitos não subam tanto quanto querem os alardeadores do caos, que visam muito mais desestabilizar o governo federal do que informar com precisão aos seus leitores. Oremos pois!


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