terça-feira, 12 de maio de 2015

SE A MODA PEGAR NINGUÉM MAIS PERMANECERÁ PRESO NO BRASIL







L. Teles Bezerra

Nesse País acontecem coisas que nos deixam espantados e incrédulos pelo ineditismo dos fatos acontecidos, senão vejamos.

Numa matéria do jornal O Estado de São Paulo, cuja manchete é: "JUIZ USA A LAVA-JATO PARA LIBERTAR 21 PRESOS EM FANCA", Um juiz de Franca, SP, em sua decisão cheia de simbolismo e eivada de má vontade jurídica, pôs na rua 21 presos por formação de quadrilha e falsificação de agrotóxicos, cuja prática dava a eles um lucro estimado em R$ 10 milhões por mês. Presos pela Polícia Civil na "Operação Lavoura Limpa", em dezembro de 2014, os 21 réus receberam permissão para aguardar o julgamento em suas residências, a exemplo dos empresários corruptores das grandes empreiteiros que foram presos na Operação Lava-Jato. Acolhendo pedido de habeas corpus dos defensores desses empreiteiros, o STF concedeu o benefício criando uma espécie de jurisprudência imoral e perniciosa que, se tomada como espelho, como o fez o magistrado de Franca, causará o caos na Justiça brasileira. Em decisão publicada nessa terça-feira, 12 de maio, disse o juiz francano: “... em um país onde os integrantes de uma organização criminosa que roubou bilhões de reais de uma empresa patrimônio nacional [Petrobrás] estão em casa por decisão do Supremo Tribunal Federal [STF], não tenho como justificar a manutenção da prisão do réu neste processo, que proporcionalmente causou um mal menor à sociedade, embora também muito grave”. Talvez não seja inédita, mas a decisão tomada pelo excelentíssimo juiz Wagner Carvalho Lima da 2ª Vara Criminal de Franca, causa no mínimo estranheza por seu caráter duvidoso e polêmico.


O que se espera de um magistrado é que se empenhe ao máximo em praticar a justiça e que não copie o que ele próprio considera uma injustiça. A sua decisão não dependia da praticada pelo STF, mas sim de sua consciência e profissionalismo. É insuportável e inconcebível que um juiz de direito proceda da maneira como esse magistrado procedeu, ou seja, como quem vai à forra numa disputa qualquer. O que a sociedade espera dele é que faça cumprir as Leis ao pé da letra e nunca por capricho ou despeita. Segundo seu entendimento, o mal causado à sociedade pela quadrilha do agrotóxico falsificado é muito menor do que o dano causado pelos empreiteiros. Tlavez seja mesmo verdade. Só, senhor juiz, que mesmo assim o crime é grave, existiu e foi praticado com requintes de maldade extrema gerando um grande risco para o meio ambiente tanto quanto para as famílias que usaram o produto falsificado.

Num país onde um erro pode justificar um outro, não se pode esperar nada de justo por parte de suas autoridades judiciais. Atitudes como essa não beneficia a nossa sociedade, pelo contrário, beneficia o criminoso e prejudica mais ainda a imagem de uma Justiça que já está mal vista pela sociedade, que sua por 147 dias ao ano, para pagar os salários de seus juízes e espera deles maior competência em seus julgamentos. Por causa de decisões esdrúxulas como essa, muitos criminosos voltam a delinquir movidos pelo estímulo dado por seu julgador.






É lamentável, deveras lamentável, mas o mal já foi feito!

segunda-feira, 11 de maio de 2015

MPF QUER CENSURAR DOCUMENTÁRIO SOBRE ÍNDIOS QUE ENTERRAM CRIANÇAS VIVAS






Diário do Poder



VÍDEO CONTA HISTÓRIA DA ÍNDIA HAKANI (HOJE E AO SER DESENTERRADA)
A MÃE ADOTIVA MÁRCIA E HAKANI, EM FOTO RECENTE, E A MENININHA ÍNDIA AO SER RESGATADA. ELA FOI ENTERRADA VIVA. PARA O MPF, "FAZ PARTE DA CULTURA".


O Ministério Público Federal em Brasília pediu que a Justiça censure a exibição do documentário "Hakani – A história de uma sobrevivente", que revela a prática de infanticídio portriboos indígneas, alegando que se trata de "abuso à liberdade de expressão". Procuradores do MPF consideram que o vídeo, produzido por duas organizações religiosas, Jocum Brasil (Jovens com uma Missão) e Atini: Voz pela Vida, "pode incitar o ódio e aumentar o preconceito contra comunidades indígenas".

O documentário conta a história de Hakani, uma menininha da tribo Suruwahá que foi enterrada viva e, depois de salva pelo irmão, acabou adotada por um casal de missionários. O MPF alega que o infanticídio "ainda faz parte da cultura" de algumas etnias, como a Suruwahá. Pela "tradição", são enterradas crianças com deficiências ou com atrasos severos de desenvolvimento.

Na ação civil pública, além de pedir a censura ao documentário, a procuradora da República Ana Carolina Alves Roman que as entidades religiosas sejam proibidas de expor imagens de crianças indígenas e, ainda, que sejam condenadas a pagar R$ 1 milhão de indenização por "danos morais coletivos".

O documentário é acusado de ser “mais um elemento da campanha difamatória em face dos índios brasileiros, bem como uma justificativa para a atuação religiosa e missionária das organizações em aldeias indígenas”. As duas organizações são "acusadas" de tentar erradicar oinfanticídio por meio da evangelização e formação de jovens missionários para atuarem junto aos povos indígenas, em especial na Amazônia.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

QUANDO FICAR CALADO SERIA A SOLUÇÃO










L. Telles Bezerra



Nos idos das décadas de 70 e 80, no ABC paulista, uma figura patética, desonesta, alcoólatra, mas com alto tino de liderança, promovia greves no setor metalúrgico daquela região industrial, como se montam feira em meio às ruas de uma cidade. Quando discursava para a massa trabalhadora, em seus constantes movimentos grevistas, o barbudo semianalfabeto oriundo de Caetés, PE, com seu linguajar manifestamente agressivo, cheio de gírias e palavrões impublicáveis fazia o publico delirar e aplaudi-lo efusivamente. Era a fase de ouro de sua carreira de farsante rumo ao Palácio do Planalto. Ocorre que Luiz Inácio da Silva, vulgo Lula, nunca cumpriu corretamente o que dizia em suas promessas discursivas aos seus pares da metalurgia paulista. Ali, no meio dos trabalhadores, ele se inflamava e prometia mundos e fundos aos seus liderados cegos, mas em reuniões com os dirigentes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), regadas a whisky Royal Label Black, ele dizia coisas muito díspares das que afirmava em seus compromissos assumidos com seus tutelados tolos e crédulos do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campos. Em delírio com as massas trabalhadoras, ele prometia o que nunca cumpria, mas em reunião com os mandatários das indústrias onde, pantagruélico, devorava tudo o que encontrava na mesa farta sorvendo o “12 anos” como quem bebe água num deserto, seus acertos eram sempre em seu próprio benefício. Além desses acertos em reuniões na sede da FIESP, Lula também fazia, costumeiramente, chantagens com as montadoras anunciando falsamente uma greve para receber determinadas somas de dinheiro mediante sua revogação.

Pois bem, nessa terça-feira, uma verdadeira romaria de ministros de Dilma Rousseff tentava, mas sem sucesso, convencer seus deputados a votarem a favor dos interesses da Presidência da República. Os ministros Aloízio Mercadante (Casa Civil), Miguel Rosseto (Sec. Geral) Ricardo Berzoini (Comunicações) e Pepe Vargas (Direitos Humanos), além do surrado Michel Temer (vice-presidente) e o líder do governo na Câmara José Guimarães (PT-CE), não conseguiram convencer ninguém a votar as Medidas Provisórias 664 e 665 (ajustes fiscais), que restringem, respectivamente, privilégios previdenciários e relativos ao seguro-desemprego e abono salarial, além do ajustes fiscais. Enquanto a batalha inútil era travava nos recônditos da Câmara, Lula, em seu discurso de ontem às 20:30h na rede nacional de televisão, dizia exatamente o contrário do que diziam os “guerreiros da presidanta”. Lula, falou, falou e ninguém o ouviu, tanto em discursos passados na sede da CUT, onde cartazes podiam ser vistos com frases contrárias ao ajuste fiscal da presidência, como agora no programa do PT na TV. Repetia sua prática criminosa de ontem quando engabelava seus liderados em troca de grana alta na sede da FIESP, em troca do fim de suas greves vigaristas. Hoje, em suas tentativas inúteis combatidas por um histórico buzinaço/panelaço ouvido nas ruas e apartamentos das grandes capitais brasileiras, o mentiroso patológico de 9 dedos colocou sua cria num xeque-mate sem precedentes na história da política brasileira. Não conseguindo convencer os deputados petistas e os dos partidos que formam a base do governo, os emissários de Dilma Rousseff saíram da Câmara com o gosto ácido da derrota. Era o preço alto que os estelionatários da famigerada estrela vermelha pagavam por suas patifarias. Não fechando questão em torno da votação das duas MPs, o presidente da Casa, o Deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adiou a votação que ficou agendada para essa quarta-feira, caso não haja mais atropelos.

A história há de registrar em seus anais um capítulo importante da derrocada decisiva e inevitável dessa quadrilha miserável que tomou conta de toda a administração pública, transformando o País numa coisa amorfa, desorganizada, anarquizada e acima de tudo desmoralizada. Perante o mundo inteiro, a extrema corrupção que foi implantada como uma instituição governamental pelos petistas, a imagem do Brasil hoje é a pior possível. Não só escancara as entranhas podres desse partido/quadrilha, como descreve o povo brasileiro semelhante a um amontoado de imbecis que, mesmo sendo explorados criminosamente, ainda elegem políticos desse naipe. Depois das manifestações havidas a partir de 2013, o Brasil não pode mais voltar atrás e permanecer como está, nas mãos sujas de um punhado de criminosos que não medem esforços para desgraçar ainda mais a vida de seus filhos. Se faz urgente desbancar toda essa podridão, mudar determinadas Leis em benefício da sociedade brasileira e ajustar os parafusos de maneira a não mais permitir que a política rasteira até então em prática tenha continuidade. Faremos isso ou continuaremos no rumo traçado pelos bandidos do Foro de São Paulo, que planejaram a nossa escravização com base nos marxistas desígnios traçados por Fidel Castro e Lula em 1990. Como se pode constatar, Lula perdeu uma grande oportunidade de, mais uma vez, ficar calado. Será que ele nunca aprende?

domingo, 3 de maio de 2015

OS BUFÕES RECUARAM










O Patriota





De uma maneira covarde, mofina e bufa, os petralhas falastrões não tiveram coragem para fazer o que pregaram durante mais de um mês: ir pra cima do povo e das forças estaduais de segurança no dia 1º de maio. Está mais do que claro que as manifestações populares de 25 de março e 12 de abril de 2015 intimidaram esses bundões e os fizeram meter seus rabos entre as pernas. Não adianta patetas, ladrões, criminosos desavergonhados falarem grosso, suas vozes não representam o que eles realmente são, um punhado de desmunhecados. Não aconteceu nada! Absolutamente nada! Nem a vaca que tosse teve coragem para fazer o pronunciamento de praxe que sempre fez em todos os dias primeiro do mês de maio de cada ano que permaneceu no governo, nos últimos 4 anos. Ela se acovardou diante da força do povo brasileiro que não a quer mais à frente da República e sim presa e condenada por permitir que a Nação fosse esbulhada. Gravou vídeos em um estúdio fechado e guarnecido por mais de 100 seguranças. Esse vídeo foi visto, até agora, por pouco mais de 51 mil pessoas de um universo de mais de 200 milhões de pessoas. Ela demonstrou que sua valentia só existiu enquanto ela planejava atentados na calada da noite e atacava pessoas inocentes traiçoeiramente no passado, escondida por trás da cortina montada por Cuba, URSS e China comunista, para implantar a ditadura do proletariado em sua Pátria. Hoje, tendo nas mãos o bastão de comando da Nação, essa amarelona fez seu “pronunciamento”, novamente, escondida por trás das redes sociais por ser covarde como todo comunista safado que é.


Somente quem não conhece os comunistas e seus métodos é que acredita que eles tenham força para fazerem o que querem sem o concurso do povo de uma nação. Somente quem nunca leu a história é que pode pensar que essa corja - de ladrões e não de revolucionários - terá sucesso em seus objetivos porcos e antipatriota. Sem a força popular, essa tuberculose não passará de um espirro. Cadê os revolucionários bolivarianos bocudos que disseram que iriam arrebentar, fechar, tomar as ruas e sufocar a “direita”? Enquanto estivermos ativos, atentos e, acima de tudo, UNIDOS contra suas ações deletérias, esses pilantras não terão vez em nenhum lugar do País. O Brasil pertence aos brasileiros que trabalham e não a vagabundos escorados em sindicatos, ONGs e outras entidades criadas para roubar o nosso dinheiro descaradamente como o PT e seus canalhas o fazem. Se arrefecermos a luta, eles se apoderarão de tudo e de todos. Pra cima deles porque eles são covardes e tem medo de um povo rigidamente unido! Se vierem não passarão!! Encontrarão as nossas sentinelas sempre alertas e dispostas a morrer pelo que acreditam: num Brasil soberano e nosso. Nenhum cubano canalha, nenhum venezuelano patife tomará conta do nosso solo sagrado. No Brasil quem manda são os brasileiros verdadeiros e nunca essa sífilis imunda que traja vermelho!! Nós vestimos Verde, Amarelo, Azul e Branco!!
BRASIL CIMA DE TUDO E DE TODOS OS COMUNISTAS CANALHAS E COVARDES!!!

sexta-feira, 1 de maio de 2015

CONFLITOS E DESMANDOS













Elisângela Vieira
Socióloga e professora)

Nosso sistema de governo é o presidencialismo. Escolhemos nossos representantes através do voto. Por isso é muito importante o ato de votar, pois é através dele que exercemos nosso direito mais supremo de cidadão numa democracia. Sou muito a favor das manifestações públicas, pacíficas é claro. Porem é preciso responsabilidade e bom senso na hora de irmos às ruas protestar. Não podemos querer ganhar no grito. O que aconteceu na manifestação do Paraná, foi excersso de ambos os lados. Os manifestantes presentes, jamais deveriam ter tentado romper a barreira de isolamento feita pela polícia. Estes estavam apenas cumprindo ordens. É preciso cautela ao analisarmos os fatos. O fato é que tenho visto uma presença constante de violencia sendo cometida por civis contra professores, médicos enfermeiros e até mesmo policiais. Há uma crise moral crescente em nosso país. Se a polícia do Paraná, tivesse deixado o povo ali presente romperem a barreira de isolamento que separavam os manifestantes da Assembleia Legislativa daquele estado, logo logo iríamos ver o caos se instalando neste país. Uma polícia desmoralizada não pode proteger ninguém. É preciso sintonia entre as instituições e as vias de diálogo da sociedade civil. Nós as escolhemos através do voto. Por mais errados que estejam nossos representantes legais, nós os escolhemos para nos representar. Não podemos vencer na marra. Mas dentro dos limites permitidos no jogo democrático. Lamento por tudo isso.