Para baixo – O Banco Central Europeu (BCE) cortou sua taxa básica de juro de 0,75% para 0,5% ao ano. O primeiro corte em dez meses marca um novo recorde histórico, ou seja, as taxas de juro que os bancos da chamada Zona do Euro pagam para tomar empréstimos junto ao BCE jamais foram tão baixas no bloco econômico.
O corte era amplamente esperado. Em abril, o presidente do BCE, o italianoMario Draghi, já antecipara que a autoridade monetária estava pronta para agir. O anúncio foi feito em Bratislava, durante uma reunião do Conselho da instituição.
Em tese, o corte da taxa básica de juro estimula a economia, já que os bancos obtêm dinheiro mais barato e podem também oferecer taxas de juro mais baixas para as empresas. Dessa forma, estas se sentem estimuladas a investir, gerando empregos.
Mas especialistas alertam que um corte tão pequeno numa taxa de juro já baixa não traz muitos resultados. O desemprego na zona do euro está em 12,1%, a maior desde a introdução da moeda única, em 1999.
A taxa de juro também é usada como instrumento para controlar a inflação. Juro mais alto desestimula o consumo, ao passo que juro mais baixo facilita o parcelamento de compras, estimulando assim o consumo. Um consumo elevado pode, por sua vez, forçar a alta de preços, gerando inflação.
Mas a inflação na zona do euro está em baixa e alcançou 1,2% em abril, abaixo da meta de 2%. Também por essa lógica, portanto, a redução da taxa básica de juro se justifica. (Do ucho.info com DW e agências internacionais)
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