Tiro ao alvo – Desde o massacre de Columbine, ocorrido em 1999, os cidadãos norte-americanos debatem sobre os supostos benefícios das armas de fogo. Na última terça-feira, a nação de Obama presenciou mais uma tragédia. Um garoto de 5 anos matou, acidentalmente, sua irmã de apenas 2. A arma utilizada para o crime foi um presente que o garoto recebeu: um rifle calibre 22.
A publicidade nos Estados Unidos ajuda a vender as armas. Tanto que o anúncio do tal rifle, da marca Crickett, exibe a silhueta de um garoto empunhando um dos rifles da empresa, acompanhado de seu cachorro, com o sol ao fundo. A imagem vem acompanhada de uma frase: “Meu primeiro rifle”. Além disso, há uma mascote da empresa. Um grilo sorridente.
É normal no país que as armas sejam tratadas como objetos ideais para presentear alguém. O Adweek já compilou alguns anúncios natalinos de armas de fogo. Num deles, o garoto comemora que ganhou um rifle Winchester de Natal.
A Associação Nacional de Rifles da América, ou NRA na sigla em inglês, também utiliza a propaganda para defender seu posicionamento em defesa das armas. Recentemente, a organização fez um vídeo em que questiona o motivo de Obama utilizar armas de fogo para defender suas filhas, mas lutar para banir as armas dos cidadãos comuns.
Mas nem todos defendem. Depois de atentados ocorridos nos EUA, gigantes da comunicação como a Comcast e Time Warner decidiram fechar o cerco para os anunciantes de armas. (Do AdNews)
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