quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Um título impossível de ser comemorado

São Paulo, 03 de novembro de 2012.


Por L. Teles Bezerra


Cantam a bola que o Brasil está auferindo o 6º lugar entre as maiores economias do mundo. Seria motivo para comemoração se não tivéssemos uma das piores qualidades de vida no planeta. O nosso IDH,"subiu" da 85ª colocação para a 84ª, segundo relatório da ONU nessa terça feira. Enquanto isso, temos (segundo o IBGE dos petralhas) 16 milhões de famélicos abaixo do nível da pobreza extrema em nosso País. 

Em cerca da metade das residências brasileiras ainda não existe esgoto tratado. Água encanada é coisa inexistente em mais de 40% dos lares brasileiros. 

A educação está entregue ao pior ministro que a história já registrou em seus anais, produzindo um caos na educação de tal ordem que não se consegue distinguir entre o que é bom ou ruim dentro de livros e cartilhas por ele mandado publicar e distribuir na rede pública de ensino. 

A violência produzida por marginais de todos os tipos é uma das piores da Terra, chegando mesmo a ser comparada com a do Iraque, país mergulhado numa guerra que já dura quase uma década. Aqui se mata mais do que na guerra do Viet Nam. Ninguém pode dizer que nunca foi assaltado no Brasil. 

Os marginais petralhas que se apoderaram do poder em 2003 e se associaram aos maiores produtores de drogas do planeta, as FARC, dando, inclusive, cargos no Governo Federal a dirigentes faristas, transformaram o Brasil num pardieiro de drogados. O tráfico e o consumo de drogas, por esse motivo, se transformou numa epidemia que invadiu todos os municípios existentes no território nacional. Pequenos lugarejos onde nunca se ouviu falar em crack, hoje estão contaminados com essa maldita droga, além da maconha e da cocaína, e outras novas modalidades de entorpecentes.


Com um quandro desesperador como esse, não temos nenhum motivo para comemorarmos a subida do Brasil em ranking nenhum. Pelo contrário, temos muito o que lamentar por termos elegido elementos perniciosos para governar o Brasil.


A presidente da República, recém eleita por uma porção enorme de imbecis irresponsáveis ou analfabetos, já se tornou conhecida como a mais incompetente dentre os incompetentes governantes do hemisfério ocidental pelo número exorbitante de auxiliares demitidos por roubalheira do dinheiro público. 
O mais alarmante de tudo é que não partiu de si a iniciativa de descobrir e punir os corruptos ministros que demitiu. Quem os denunciou e a fez puni-los com a demissão foi a imprensa com suas reportagens investigativas que descobriram verdadeiras quadrilhas organizadas dentro do ministério por ela escolhido.


Aqueles que a enalteciam como uma "guerreira do socialismo," hoje a vêem como uma desequilibrada que não é capaz de saber escolher quem a ajudará em sua administração. O resultado foi sua queda catastrófica do 16º lugar entre as personalidades mais influentes do mundo, para um humilhante 22º lugar em menos de seis meses da última avaliação feita pela revista Forbes.


Por esses tantos motivos - e sei que esqueci mais de uma dezena de outros - é que não vejo como estar alegre ou orgulhoso de termos alcançado o Reino Unido no ranking das economias mais fortes da Terra. 


Deveríamos, isto sim, estarmos envergonhados de termos tantos bancos- brasileiros e estrangeiros-  auferindo estratosféricos lucros anuais enquanto crianças morrem nas filas dos hospitais por falta de atendimento adequado, sobrecarregados que vivem de tantos enfermos em suas enfermarias. 


Esse título deveria ser rejeitado de uma maneira simbólica até que alcançássemos, pelo menos, o Gabão em termos de IDH.


L. Teles Bezerra, é membro civil do Grupo Guararapes.

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